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E-commerce

O que é e-commerce, como funciona e como criar um

Por Pedro Rabelo

12 meses atrás
Entenda o que é e-commerce

Se você quer saber o que é e-commerce, a resposta é a seguinte: o e-commerce, ou comércio eletrônico, é um modelo de negócio onde as transações comerciais são realizadas dentro do ambiente digital.

Você provavelmente já fez alguma compra pela internet, não é? O e-commerce já atraiu milhões de consumidores e faz parte das nossas vidas. Por isso, é hora de saber quais são as melhores plataformas de vendas online e começar a ganhar dinheiro pela internet.

Diferentes tipos de negócio encontram seu espaço no e-commerce. Você pode vender tudo que é tipo de produto ou serviço, nos mais diversos canais de venda e com diferentes recursos para atrair clientes. Tudo isso pode ser muito simples, barato e lucrativo — você só precisa conhecer os melhores caminhos.

Reunimos neste guia completo tudo o que você precisa saber sobre e-commerce. A partir daqui, comece a se preparar para o sucesso das suas vendas na internet!

O que é um e-commerce e para que serve

O e-commerce, ou comércio eletrônico, é um modelo de negócios no qual as transações comerciais são realizadas totalmente online.

Neste modelo, todo o processo de compra e venda é realizado por meios digitais, a começar pela escolha do produto e terminando com o pagamento e finalização do pedido.

Se você quer saber o que é e-commerce e para que serve, o conceito é muito maior do que apenas a criação de um site, é um tipo de empreendimento que possui uma estrutura de funcionamento altamente relacionada ao digital.

A única etapa física é a da entrega das encomendas aos compradores, quando é realizada a comercialização de produtos.

Saber o que é e-commerce é importante para entender o universo das vendas online. Ao longo deste artigo você vai aprender muitos detalhes importantes sobre o assunto.

Qual a diferença entre e-commerce e marketplace?

Marketplace é um canal de vendas para os lojistas, enquanto o comércio eletrônico abrange as operações de compra e venda em vários tipos de plataformas, como os marketplaces, mas também as lojas virtuais, os aplicativos e as redes sociais. 

Portanto, o marketplace faz parte do e-commerce, mas é apenas uma das formas de vender online.

Qual a diferença entre e-commerce e loja virtual?

Embora sejam conceitos diferentes, loja virtual e e-commerce, muitas vezes são usadas como sinônimo . Afinal, trata-se do modelo mais tradicional de vendas pela internet.

Mas a loja virtual, assim como o marketplace, é apenas um dos canais de venda do comércio eletrônico. Já o e-commerce é mais abrangente e engloba todas as formas de vender e comprar produtos pela internet.

Quais os tipos de e-commerce?

Existem diversos tipos de e-commerce, e é provável que você já tenha se deparado com alguns deles por aí. Conhecendo cada um deles, você poderá ter uma real ideia de como eles funcionam e definir qual o melhor caminho a seguir caso ainda tenha o seu próprio e-commerce.

Confira agora os principais tipos de e-commerce, como funcionam e quais as siglas de cada um:

Business to Consumer – B2C

O modelo Business to Consumer, ou B2C, é aquele no qual as empresas vendem seus produtos diretamente ao consumidor final, sendo conhecido como e-commerce de varejo.

Ele possui um processo de compra simples e os e-commerces B2C devem oferecer uma experiência de usuário intuitiva e facilitada.

Direct to Consumer – D2C

Direct to Consumer, ou D2C, ocorre quando o fabricante vende seus produtos diretamente ao consumidor final. Um dos grandes positivos é que os custos de vendas são diminuídos devido à exclusão de intermediários.

O e-commerce facilitou o relacionamento entre fabricantes e consumidores finais, encurtando o caminho e tornando esse contato mais simples.

Além disso, o D2C oferece o famoso “preço de fábrica”, termo muito comum em promoções de outros modelos.

Porém, antes de implantar esse modelo de e-commerce no seu negócio, avalie se você tem condições de investir no mesmo.

Business to Business – B2B

O B2B, ou Business to Business, é usado no e-commerce para definir transações comerciais entre empresas, ou seja, ocorre quando uma empresa comercializa seus produtos para outra empresa.

É importante destacar que compras corporativas normalmente são negociadas em grandes volumes, com o preço sendo um fator determinante neste mercado.

Business do employe – B2E

Os e-commerces Business to Employee (B2E) trabalham com vendas exclusivas ou especiais para colaboradores da empresa. Geralmente as ofertas têm condições e preços específicos para os funcionários, podendo ser considerado como um benefício.

A experiência desses colaboradores contribui no momento das vendas, permitindo com que falem e apresentem os produtos com maior propriedade.

Um bom exemplo é uma loja de sapatos que libera descontos exclusivos para seus vendedores.

Consumer to Business – C2B

O modelo Consumer to Business, ou C2B, se caracteriza pelo cenário onde o consumidor presta serviço para a empresa, normalmente divulgando o produto em troca de uma recompensa.

Hoje em dia vemos muito dessa aplicação nas redes sociais, principalmente por parte de influenciadores que divulgam produtos em seus perfis.

Consumer to Administration – C2A

Pouco comum, o modelo Consumer to Administration, ou C2A, ocorre em transações entre consumidores e administração pública, nos quais os consumidores pagam por serviços como impostos e a preparação de documentos legais.

Um exemplo muito comum é um advogado que presta serviços para uma empresa do setor público.

Business to Administration – B2A

Business to Administration, ou B2A, abrange as negociações entre empresas e administração pública, permitindo o gerenciamento de negociações através de licitações, por exemplo.

Mobile commerce – M-Commerce

O Mobile Commerce trabalha com vendas através de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Por representar uma parte considerável do e-commerce, acaba tendo uma nomenclatura própria.

Social commerce – S-Commerce

O Social Commerce (S-commerce) representa o comércio digital realizado nas redes sociais. Facebook e Instagram, com seus respectivos espaços de vendas, são bons exemplos deste modelo de negócio.

Facebook commerce – F-Commerce

F-commerce, ou Facebook commerce, é o nome dado à solução de vendas através do Facebook. Esse modelo concentra esforços na promoção de conteúdos relevantes para a venda de produtos.

É importante explorar a criatividade, pois um bom marketing de conteúdo, nesse caso, deve trabalhar com tutoriais, memes e outros formatos que sejam compatíveis com seu público-alvo. Dessa forma, o engajamento dos usuários será ainda maior.

Chat commerce – C-Commerce

O Chat commerce é a forma como as empresas, principalmente varejistas, utilizam as conversas online para a venda de produtos e serviços.

Para isso, costumam aderir a aplicativos de mensagens como WhatsApp, Instagram ou chat em seus sites.

A comunicação com o cliente precisa ser personalizada e adaptável para convencer os potenciais clientes a comprarem de você, aproveitando tanto a tecnologia de automação de chatbots quanto os atendimentos humanos, o que aproxima os consumidores das marcas.

Television commerce – T-Commerce

O Television commerce, ou T-commerce, é a modalidade de comércio que utiliza a televisão como canal de vendas. Esse conceito surgiu no Brasil logo após a aplicação do sinal digital para esses aparelhos.

O T-commerce usa programas específicos sobre os produtos e serviços, porém nem todos possuem bons índices de conversão nesse formato, exigindo que seja feita uma pesquisa prévia sobre os hábitos dos consumidores.

Subscription commerce – Clube de assinaturas

O Subscription commerce, o famoso Clube de Assinaturas, tem como característica a comercialização de assinaturas de serviços, contando com diferentes modelos ou propostas de valor.

Existe o caso de clientes que assinam pacotes de benefícios de desconto, sendo mais barato do que a compra avulsa.

Também há a situação focada em curadoria, quando um especialista seleciona produtos e disponibiliza aos assinantes.

Por fim, existe o modelo membership, no qual os assinantes têm acesso aos produtos e diferenciais das marcas.

Cada modelo funciona melhor com determinados públicos, então é necessário estudar qual deles teria maior receptividade por parte dos usuários antes de elaborar sua estratégia de vendas.

Infoprodutos

Os infoprodutos são produtos que compartilham conhecimento, como e-books, webinars, cursos online, entre outros materiais. Costumam ser produtos vendidos ou distribuídos gratuitamente, com o objetivo educacional.

Para ter uma boa conversão neste modelo, é importante trabalhar estratégias de e-mail marketing, newsletter e blog, criando conteúdos que influenciam potenciais compradores a tomarem decisões.

Dropshipping

O Dropshipping é um modelo de negócios que conta com parceiros terceirizados para armazenamento de estoque e envio de produtos.

Quem atua com Dropshipping pode focar nas estratégias de branding, marketing e na gestão de clientes, enquanto os parceiros terceirizados ficam responsáveis pela logística.

Comparação entre os tipos de e-commerce

Agora que você sabe o que significa e-commerce e que existem diferentes tipos de e-commerce, é importante ter conhecimento sobre as outras categorias de comércio eletrônico que podem ser exploradas.

Entenda mais sobre elas e tudo que deve ser levado em consideração antes de se aventurar em cada uma delas:

E-commerce B2B x E-commerce B2C

Como já explicamos, o e-commerce B2B é utilizado por empresas que possuem outras empresas como clientes.

Devido ao porte das transações realizadas, que costumam ser grandes, o comércio B2B exige um sistema mais complexo.

É necessário estar preparado para trabalhar com variáveis em tabelas de preços, condições de pagamentos diferenciadas, regras de pedido mínimo, em impostos e no frete.

Normalmente são comercializados maquinários ou matérias-primas, mas também existem casos de vendas de produtos acabados.

Já o e-commerce B2C é usado por empresas que vendem diretamente ao consumidor final, sem limites para tipos de produtos, que podem ser móveis, eletrônicos, medicamentos, roupas, produtos de limpeza, serviços, entre outros.

O e-commerce B2C preza pela qualidade dos produtos, valor do frete, promoções e agilidade nas entregas.

E-commerce Atacadista x E-commerce Varejista

Termos muito conhecidos no mercado físico, tanto o e-commerce atacadista quanto o e-commerce varejista são ótimas opções para lucrar.

O e-commerce atacadista trabalha com vendas em grandes quantidades, mas tem na logística de entrega sua maior implicação, exigindo bons parceiros para o transporte de mercadorias.

Para facilitar o trabalho, o e-commerce atacadista costuma oferecer a possibilidade de comprar online e retirar pessoalmente para seus clientes, o que atrai um público ainda maior.

Já o e-commerce varejista é ainda mais comum, porém conta com seus próprios empecilhos, como o estoque.

Geralmente, os varejistas não possuem um grande estoque de produtos, pois a maior parte das suas vendas são feitas em pequenas quantidades.

Esse é um problema para as lojas virtuais, já que é necessário ter um ótimo controle de estoque para evitar que sejam realizadas vendas de produtos que estão esgotados.

E-commerce de produtos físicos x E-commerce de produtos digitais

Quando pensamos em e-commerce, é natural lembrarmos dos produtos físicos. Porém, o e-commerce também engloba a venda e o aluguel de produtos digitais, como filmes, e-books, cursos, softwares e games, por exemplo.

O e-commerce de produtos digitais tem uma grande vantagem em relação ao e-commerce de produtos físicos, que é o fato de não necessitar de uma estratégia de estoque, afinal esse é um fator que não está presente neste modelo.

Não há limites em relação à quantidade de produtos digitais que podem ser vendidos, o que é um benefício importante para quem deseja trabalhar com e-commerce.

O dilema, nesse cenário, é algo comum também para produtos físicos: a pirataria. É necessário ter atenção e tomar medidas para que os produtos oferecidos não sejam copiados ou distribuídos de forma ilegal, evitando que seu negócio seja prejudicado.

Maiores e-commerces do Brasil

Você sabe quais são as maiores lojas online do Brasil? Certamente você já passou por elas ou por algum anúncio delas pela internet.

Todas essas lojas trabalham com o modelo de marketplace, embora a maioria venda também produtos da sua própria loja. Algumas nasceram na internet, outras vieram do varejo físico para o online.

Enfim, veja se você conhece os maiores e-commerces do Brasil:

Shopee

A Shopee é uma grande aposta para quem vende online. O marketplace asiático chegou no Brasil em 2019 com estratégias muito interessantes e conquistou os vendedores brasileiros, que já somam mais de 1 milhão inscritos, conforme a Mercado & Consumo.

A plataforma abre espaço para pequenos e médios negócios e se destaca pelos preços competitivos e condições especiais para frete grátis

Mercado Livre

O Mercado Livre é o maior marketplace da América Latina. Criada em 1999, na Argentina, a empresa opera atualmente em 18 países, entre eles o Brasil.

O e-commerce surgiu focado na venda de produtos usados e ainda é usado com esse propósito. Mas atualmente 90% dos produtos vendidos no Mercado Livre são novos. A plataforma já tem mais de 12 milhões de vendedores parceiros na América Latina.

Americanas

A Lojas Americanas, fundada em 1929 em Niterói (RJ), já é conhecida há anos no varejo físico. Já a Americanas.com foi criada em 1999 para atuar apenas no e-commerce.

A Americanas.com se tornou um dos maiores e-commerces do Brasil nas mãos da B2W Digital, que surgiu em 2006 a partir da fusão entre Americanas.com, Submarino e Shoptime. Atualmente opera como loja virtual e marketplace.

Em 2021, a Lojas Americanas e a Americanas.com fundiram suas operações e deram origem à Americanas S.A., controlada pela B2W Digital.

Amazon

A Amazon é uma empresa dos Estados Unidos, criada pelo bilionário Jeff Bezos. É um gigante mundial do e-commerce, com operações em diversos países.

As operações da Amazon no Brasil começaram com a venda de livros digitais em 2012. Em 2017, começou a operar como marketplace, com lojistas parceiros locais. No mundo todo, 55% dos produtos vendidos na plataforma são de vendedores parceiros.

Já em 2019, a Amazon iniciou as vendas diretas de 12 categorias de produtos (atualmente já são 35) no Brasil, vendidos e entregues pela empresa.

Casas Bahia

Casas Bahia é uma popular rede de varejo, fundada em 1952 em São Caetano do Sul (SP). Em 2009, a empresa criou sua loja virtual e passou a vender seus produtos na internet. Mais recentemente, em 2015, passou a operar também com lojistas parceiros, no modelo de marketplace.

Atualmente a Casas Bahia faz parte da Via (antiga Via Varejo), que engloba também as lojas do Ponto (antigo Ponto Frio) e Extra.com.br.

Magalu

Magazine Luiza — Magalu, para os íntimos — é outra gigante do varejo físico, fundada em 1957, que criou uma das maiores lojas online do Brasil. Atualmente se coloca como uma plataforma digital de varejo multicanal, com lojas físicas, loja online e marketplace.

Durante a pandemia de coronavírus, a Magalu se destacou com diversas ações sociais. Não por acaso, foi a marca de varejo mais lembrada pelos consumidores em uma pesquisa realizada em 2020.

Quais as vantagens do e-commerce?

O e-commerce já reúne milhões de lojistas e consumidores. Na era digital, as compras pela internet já se tornaram um hábito para as pessoas — e é, claro, uma grande oportunidade para os vendedores.

Agora, vamos entender melhor quais são as vantagens do e-commerce para os lojistas: 

Vender para mais pessoas

A internet abre as portas da sua empresa para milhares de pessoas que talvez nunca conhecessem o seu negócio. Elas podem morar do outro lado do Brasil, comprar seus produtos e receber em casa.

Os números do e-commerce no Brasil mostram que há cada vez mais compradores online no país. É para toda essa quantidade de pessoas que você pode vender.

Segundo o relatório Webshoppers, quase 80 milhões de pessoas compraram pela internet em 2020, sendo que 13,2 milhões fizeram isso pela primeira vez. Em relação a 2019, o número de novos consumidores, impulsionado pelo contexto da pandemia, cresceu 23%.

Evolução da quantidade de consumidores do e-commerce.

Atender melhor o cliente

O consumidor quer comprar pela internet. Nos canais digitais, as pessoas ganham praticidade e podem comprar a qualquer hora do dia, receber os produtos em casa e ainda encontrar preços mais em conta.

Imagine, então, se o cliente quer comprar algum produto que você vende, mas você não tem um e-commerce. Ele precisa ligar para a sua loja, saber que horas abre e ir até lá pessoalmente… A maioria das pessoas, porém, já teria logo entrado na loja do seu concorrente para encontrar aquele produto.

Portanto, quando você cria um e-commerce, consegue atender melhor o cliente e oferecer uma experiência de compra mais ágil e eficiente. O relatório da Zendesk sobre experiência do cliente mostra que 65% dos consumidores querem comprar de empresas que oferecem transações online rápidas e fáceis.

Os clientes estão buscando experiência on-line.

Monitorar todos os resultados

Outra grande vantagem do e-commerce em relação às vendas físicas é poder monitorar todos os resultados das estratégias.

Se você criar um anúncio para vender um produto, pode saber exatamente quantos clientes, vendas e receitas essa publicidade gerou. Se você otimizar o site para aumentar as vendas, também pode saber o impacto dessa otimização nas conversões da loja virtual.

Portanto, os dados estão nas suas mãos para aprender com os erros e acertos das suas estratégias. Com melhorias contínuas, você vai criar as melhores estratégias.

Utilizar dados dos clientes

Além de dados sobre as suas estratégias, você também pode ter uma infinidade de dados sobre os seus clientes. Grande parte das estratégias de marketing para e-commerce se baseiam nos dados dos consumidores.

Com o uso de ferramentas, você pode coletar e tratar os dados dos clientes para que eles se tornem inteligência para o seu negócio. Eles permitem personalizar recomendações de produtos, criar conteúdos específicos para cada pessoa e estreitar o relacionamento com os consumidores.

Integrar com o marketing digital

O marketing digital é uma grande força para as vendas atualmente. Os canais da internet permitem alcançar mais pessoas, interagir com o público e oferecer conteúdos relevantes para elas.

Porém, se você não tem um e-commerce, o desafio de transformar visitantes do site e seguidores das redes sociais em cliente se torna muito mais difícil. No e-commerce, por outro lado, a sua loja está no mesmo contexto online que o consumidor.

Por isso, é mais fácil integrar as estratégias de marketing digital com as vendas online e levar as pessoas até o e-commerce para comprar.

Quais as desvantagens do e-commerce?

Ok, o e-commerce tem várias vantagens, mas não é perfeito. Você pode encontrar alguns desafios nas vendas online. Vamos mostrar agora quais são as principais desvantagens do e-commerce:

Concorrer com mais lojistas

Embora o e-commerce permita vender para muito mais pessoas, você também concorre com muitas outras lojas. Não há barreiras geográficas para os consumidores, mas também não há para os seus concorrentes.

Além disso, o e-commerce enfrenta a concorrência de grandes varejistas, como as maiores lojas online que vimos antes. Elas concentram boa parte das vendas do e-commerce brasileiro, com preços bastante agressivos. Por isso, é importante encontrar o seu nicho de atuação e fidelizar o seu cliente com diferenciação nos produtos ou no atendimento.

Gerenciar problemas com entregas e devoluções

Alguns problemas do e-commerce decorrem do fato de que as compras são feitas à distância. Como o produto precisa ir do estoque até o endereço do cliente, podem ocorrer problemas de entrega no caminho, como um acidente de trânsito ou troca de mercadoria, o que não costuma acontecer nas vendas presenciais.

Além disso, como o consumidor não pode experimentar o produto, as chances de receber a compra no tamanho errado ou diferente do que ele imaginava aumentam. Assim, as trocas e devoluções de produtos, que exigem uma logística especial e geram custos, são mais comuns.

Portanto, outra desvantagem do e-commerce é lidar com problemas de entregas e devoluções. Porém, um bom planejamento de logística e de custos pode minimizar essa questão.

Perder proximidade com o cliente

A distância física também afeta o relacionamento entre lojas e clientes. Em uma venda presencial, o consumidor tem contato com o vendedor, tira dúvidas na hora, toca no produto e tem uma experiência de imersão na loja.

Já no e-commerce, a loja não tem essa proximidade com o cliente. Todo o processo de compra é automatizado na plataforma de venda, o que reduz os laços que o consumidor poderia criar com a loja.

Mas existem vários recursos de marketing digital para estreitar esse relacionamento de outras formas, especialmente com conteúdos relevantes e experiências de compra personalizadas para cada consumidor.

Melhor plataforma de e-commerce

Uma boa plataforma de e-commerce é a sua principal aliada para o sucesso nas vendas. Você precisa de uma estrutura segura, confiável, customizável e eficiente para a sua loja.

É lá que você vai inserir seus produtos e gerenciar as vendas. É por meio dessa plataforma que você oferece uma boa experiência de compra aos clientes. E, se a ferramenta permitir, você também pode integrar com uma plataforma de marketplace para vender ainda mais.

A Bagy oferece um serviço completo para ter a sua loja online.

Gestão do comércio online

Infraestrutura online

Toda a infraestrutura de um e-commerce é online. Você não precisa instalar programa algum no seu computador — todas as informações e a estrutura da loja virtual ficam armazenadas na nuvem. Isso significa que você pode acessar o painel administrativo em qualquer lugar e quando quiser. Basta ter uma conexão com a internet.

Para ser eficiente, essa infraestrutura na nuvem precisa oferecer estabilidade, performance e segurança. Assim, sempre que o usuário quiser acessar a loja virtual, vai encontrar um site disponível, rápido e seguro para fazer suas compras.

Fornecedores de e-commerce

Fornecedores são outro elemento importante de um e-commerce. Eles são seus principais parceiros de negócio, porque influenciam diretamente na satisfação dos clientes.

Você precisa de fornecedores que ofereçam produtos de qualidade, mas que também garantam a disponibilidade de produtos no estoque, cumpram prazos e tenham bons preços. Com isso, você consegue fazer uma boa negociação e atender bem os seus clientes.

Gestão de estoque

A gestão do estoque é um ponto sensível de qualquer e-commerce. Você não quer que um cliente compre um produto e receba no tamanho errado ou que sequer possa recebê-lo por estar em falta no estoque…

Por isso, a gestão do estoque precisa ser bem planejada. As plataformas facilitam a sua vida ao automatizar as baixas no estoque quando os clientes compram. Se você vende em redes sociais e marketplaces, as plataformas também podem integrar as vendas e dão baixa automaticamente. Dessa forma, você tem todo o controle na plataforma.

Além disso, é importante saber identificar o nível ideal de estoque de cada produto. Saiba quantos itens você precisa ter para não faltar produto, mas também não deixar itens encalhados.

Meios de pagamento

Nas compras online, todas as transações acontecem à distância. Então, precisa oferecer meios de pagamento para e-commerce, com segurança e eficiência.

Geralmente as plataformas de e-commerce oferecem integração com meios de pagamento, como PayPal, Cielo, Mercado Pago e PagSeguro, que fazem a intermediação do pagamento entre o comprador, a bandeira do cartão e o banco.

Eles oferecem diversas formas e condições de pagamento e analisam a segurança das operações, sem que você precise se preocupar com isso.

Logística no e-commerce

A logística também é um ponto importante do e-commerce. Se as vendas são feitas à distância, os produtos têm um longo caminho até chegar ao endereço do cliente. E, nesse processo, alguns problemas podem acontecer, como trocas de mercadorias e atrasos nas entregas.

Além disso, como a compra é online, o consumidor não pode experimentar o que está comprando. Então, são grandes as chances de receber um produto diferente do que imaginava — e querer trocar ou devolver…

Tudo isso tem a ver com a logística do e-commerce. Essa área também precisa ser bem planejada e contar com bons parceiros para evitar esses problemas.

Fluxo de caixa

Cuidar das finanças é uma obrigação para qualquer lojista. Nesse sentido, ter um e-commerce não é diferente de ter uma loja física. Você precisa ter controle do fluxo de caixa, ou seja, das entradas e saídas de dinheiro, que garantem a sua saúde financeira.

As plataformas de e-commerce ajudam no controle financeiro, ao oferecer relatórios que consolidam seus resultados. Mas também é importante manter planilhas atualizadas sobre a situação financeira do seu negócio e fazer um planejamento periódico para controlar as finanças.

Como montar um e-commerce em 2023

Estudar o mercado, conhecer o seu público, definir o seu produto e escolher uma boa plataforma de e-commerce são alguns dos passos fundamentais para ter um negócio no comércio eletrônico.

Quer saber como montar um e-commerce do zero? Descubra como em 8 passos fundamentais!

Fatores que atraem clientes. Qualidade do produto; Promoção. cupons e descontos; Atendimento; Formas de pagamento; Agilidade; Experiência agradável em toda a jornada.

E-commerce marketing: 9 dicas para divulgar sua loja online

O marketing para e-commerce deve contar principalmente com canais digitais, como redes sociais, email e blog. Dessa forma, as estratégias de e-commerce se conectam diretamente com os usuários da internet — basta levá-los até as páginas de venda da sua loja virtual.

Agora, vamos ver como elaborar estratégias de marketing digital para e-commerce. Acompanhe:

Conheça seu público-alvo

Toda estratégia de marketing precisa ser direcionada a um público-alvo. O que os lojistas mais querem é vender para todo mundo, mas é importante definir um perfil de público que você quer atrair, para direcionar melhor as estratégias.

O público-alvo é o segmento de consumidores cujas necessidades os seus produtos atendem. Podem ser, por exemplo, mulheres, acima de 40 anos, que moram no interior do Brasil e gostam de praticar esportes. Pense em características demográficas, geográficas e comportamentais que identifiquem essas pessoas de maneira ampla.

Defina sua persona

Além do público-alvo, defina a persona das suas estratégias de marketing digital para e-commerce. A persona também define com quem a marca quer se comunicar, mas traz um maior aprofundamento nas suas características psicológicas e comportamentais, principalmente as dúvidas e necessidades que a sua loja pode ajudar a resolver.

A partir dessa descrição, você consegue definir melhor a linguagem que deve usar nos conteúdos e que tipos de conteúdos podem ser mais valiosos para a sua audiência.

Crie a identidade visual

A identidade visual é outro elemento importante das estratégias de marketing. É a partir da identidade da marca que se desdobram todas as peças de divulgação, desde o layout do e-commerce até os anúncios de publicidade.

Para criar uma identidade visual, é preciso entender a personalidade da sua marca, ou seja, quais características e valores são mais marcantes nela. Entender o público-alvo e a persona também ajuda a definir as cores e elementos que melhor se comunicam com os seus potenciais clientes.

Escolha os seus canais de comunicação

Os canais de comunicação são os pontos de contato da sua loja com o consumidor. A partir do seu conhecimento sobre a persona, você vai identificar quais canais os seus clientes preferem usar — então, é lá que você deve estar. Estas são algumas possibilidades:

  • Instagram
  • Facebook
  • TikTok
  • Email marketing
  • Blog
  • WhatsApp

Além dos canais de comunicação e marketing, pense também nos canais de atendimento. Oferecer um telefone de contato, um canal de televendas e/ou um chat online são formas de estar sempre disponível para atender seus clientes.

Monte um plano de marketing

Defina suas estratégias em um plano de marketing. Esse documento estabelece o que você quer fazer e aonde quer chegar, de maneira clara e objetiva. O plano traz alguns tópicos como:

  • Diagnóstico da sua empresa (situação atual, porte, equipe, localização etc.);
  • Definição de objetivos e metas;
  • Indicadores de desempenho;
  • O público-alvo e a persona;
  • Análise de concorrentes;
  • Estratégias de marketing e relacionamento;
  • Cronograma de atividades;
  • Orçamento de marketing.

As estratégias de marketing e relacionamento são o coração do plano de marketing. Ali você pode definir as estratégias que vão ajudar a alcançar seus objetivos, como envios de email marketing, publicações nas redes sociais, criação de um blog, uso de anúncios pagos, entre outras.

Perceba que existem várias possibilidades de estratégias de marketing digital. Mas é preciso definir prioridades para que você e sua equipe consigam dar conta de tudo. Então, escolha canais e estratégias que melhor se comuniquem com o seu público, ok?

Poste conteúdo interessante

Criar conteúdos já é uma obrigação para as marcas no marketing atual. Elas precisam publicar, principalmente nas redes sociais e em blogs, sobre assuntos que interessem à sua audiência e sejam relevantes no seu dia a dia.

Imagine que todas as pessoas têm um feed já cheio de conteúdos. Então, pense que você precisa se destacar. Para isso, procure entender o que a sua persona quer saber, quais dúvidas ela quer resolver. Além disso, crie um visual atrativo, que não passe despercebido em meio a tantas publicações.

Interaja com seu cliente

O marketing digital não é feito para as marcas falarem sozinhas. Os consumidores querem — e devem — ser ouvidos. Eles têm dúvidas, querem expor suas opiniões e gostam de interagir com as marcas que admiram.

Então, aproveite o poder de interatividade que a internet oferece para estreitar o relacionamento com a sua persona. Esteja disponível para conversar com seus potenciais clientes, mas também incentive as interações nas suas publicações. Dessa forma, você reforça os laços e fideliza os consumidores.

Uma boa ideia é compartilhar os posts de usuários que citam a sua marca — assim, você valoriza o engajamento dos seguidores e incentiva que eles participem mais.

Faça parcerias com outros negócios

Não pense que o seu negócio está sozinho. Você pode conversar com outros lojistas e marcas para fazer parcerias de divulgação e potencializar seu alcance.

Chamamos isso de co-marketing, que é a união entre dois ou mais parceiros para elaborar algum material ou ação em conjunto. Pode ser um ebook, um cupom de desconto, um brinde, entre outras ideias.

Você pode, por exemplo, oferecer o produto de um parceiro como brinde para clientes que comprarem acima de determinado valor. É um mimo para eles, mas também uma forma de atrair os clientes do seu parceiro.

Outra ideia é produzir conteúdos para o blog ou as redes sociais de um parceiro, com links para as suas páginas e produtos. Dessa forma, você atrai um público novo para o seu e-commerce e pode gerar mais vendas. 

Trabalhe com influenciadores digitais

Influenciadores digitais também ajudam bastante na divulgação do e-commerce. Essas personalidades da internet já têm um público fiel e numeroso, o que pode significar novos clientes para a sua loja.

Os seguidores confiam no que os seus influenciadores indicam. Então, se eles recomendarem e endossarem a sua loja, pode ter certeza que você vai ganhar novos clientes.

Você só precisa encontrar influenciadores que tenham um público alinhado com a sua persona. A Shopee, por exemplo, investiu em influenciadores populares para divulgar a sua Black Friday em 2020.

Mas não pense que você precisa fazer parceria com os influencers mais conhecidos, que cobram caro por qualquer divulgação. Mais interessante é encontrar personalidades do seu nicho, que podem até ter menos seguidores, mas geralmente têm um público mais engajado.

Como aumentar vendas de e-commerce?

Quer mais algumas dicas para aumentar as vendas no e-commerce? Cada detalhe pode fazer a diferença! Por isso, vamos dar mais algumas ideias de vendas, marketing e relacionamento com seu cliente. Confira:

Invista no remarketing

Remarketing é uma das estratégias mais eficientes do e-commerce. Sabe aquele cliente que foi “só dar uma olhadinha” e deixou o seu site sem comprar? Essa estratégia permite ir atrás desse cliente e incentivá-lo a voltar para finalizar a compra.

Uma campanha de remarketing deve ser criada em alguma das plataformas de publicidade da internet, como o Google Ads ou o Facebook Ads, ou em ferramentas de email marketing. Assim, elas identificam clientes que visitaram o seu site sem comprar nada e enviam a eles anúncios ou emails para que retornem.

Surpreenda o cliente na entrega

A entrega do produto no e-commerce é crucial para a satisfação do cliente. É a hora de saber se as expectativas vão ser atendidas. É o momento em que a compra e a relação com a loja se tornam tangíveis. O cliente vê o produto de perto, toca, experimenta.

Então, você pode surpreender o cliente na entrega para superar suas expectativas. Uma embalagem bem feita, algum mimo de brinde ou até mesmo um recadinho escrito à mão — tudo isso ajuda a encantar e fidelizar os consumidores.

Crie uma página de produto completa

Uma página de produto completa ajuda o comprador a tomar sua decisão. Como a compra é à distância, ele precisa do máximo de informações possíveis para saber que produto está comprando.

Então, dedique-se às páginas de produto. Elas devem trazer fotos diversas, uma descrição completa, as especificações técnicas (medidas, material, voltagem etc.), além do preço, formas de pagamento e frete. Mas você pode deixar essa página ainda mais completa com:

  • Vídeos;
  • Avaliações de clientes;
  • Comparativos com outros produtos;
  • Posts de blog relacionados ao produto;
  • Sugestões de produtos complementares;
  • Espaço para perguntas de clientes;
  • Perguntas frequentes (FAQ).

Integre as vendas com o Instagram

As vendas pelas redes sociais já são uma realidade. Lá as pessoas descobrem produtos, seguem marcas e planejam suas compras. Então, nada melhor que direcioná-las até o seu e-commerce para comprar logo e transformar seguidores em clientes.

O Instagram Shopping oferece diversos recursos para vendas. Um deles é a sacolinha do Instagram, que permite marcar produtos nos seus posts e stories e direcionar os usuários para uma espécie de vitrine da sua loja na rede social. De lá, é possível levar os usuários até a página de venda do produto na sua loja virtual.

Para isso, é preciso integrar o seu perfil com a plataforma de e-commerce. Então, verifique se a plataforma que você escolher tem essa possibilidade de integração.

Venda em marketplaces

Outra possibilidade de integração das plataformas de e-commerce é a venda em marketplaces. Você pode inserir seus produtos nos maiores marketplaces do Brasil e controlar as vendas pela sua própria loja virtual.

Dessa maneira, os estoques ficam integrados: se você vende um produto no Mercado Livre, por exemplo, o sistema da loja virtual já dá baixa daquele item no estoque. Além disso, você consegue ampliar bastante o alcance e as vendas da sua loja.

Quais as métricas do e-commerce?

Uma das grandes vantagens do e-commerce é poder medir todos os seus resultados de marketing e vendas. Do número de seguidores ao faturamento da loja, todos os dados estão disponíveis para serem avaliados.

Agora, vamos ver quais são as principais métricas que você deve monitorar:

Retorno sobre Investimento (ROI)

O ROI representa o retorno financeiro que os investimentos em marketing e vendas trouxeram para o seu negócio. Essa métrica ajuda a entender se esses investimentos estão valendo a pena e como otimizar a verba investindo naquilo que traz mais retorno.

Ticket médio

O ticket médio é o valor médio que os clientes gastam em cada compra, que pode incluir um ou mais produtos. Para calcular o ticket médio, é só dividir o faturamento pelo número de clientes no mesmo período. A intenção é sempre aumentar o ticket médio para que cada cliente renda mais para a sua loja.

Taxa de abandono no carrinho

A taxa de abandono de carrinho mostra, entre os usuários que colocam produtos na sacola do e-commerce, o percentual daqueles que deixam o site antes de finalizar a compra. É importante acompanhar essa métrica para entender quais erros podem estar levando os visitantes a deixarem de comprar.

Custo de aquisição do cliente (CAC)

O CAC indica o valor médio que a sua loja gasta para conquistar cada cliente. O cálculo envolve os custos de marketing e vendas para atração de clientes, que devem ser divididos pelo número de clientes adquiridos em um mesmo período. Ao comparar essa métrica com o ticket médio, você pode avaliar se está gastando mais do que recebendo com cada cliente.

Taxa de conversão

A taxa de conversão revela o percentual de visitantes do e-commerce que fez alguma compra na sua loja. Essa métrica é importante para avaliar se as estratégias de conversão do site estão sendo efetivas ou se é preciso otimizar as páginas para vender mais.

6 erros comuns em e-commerce que impedem de vender mais

Mesmo que você se dedique para criar o melhor e-commerce, alguns erros comuns podem dificultar esse caminho. Selecionamos aqui os principais erros que os lojistas cometem e que impedem de vender mais pela internet.

Falta de suporte de qualidade

O suporte das lojas virtuais precisa estar preparado para atender os clientes — antes, durante e depois de uma venda. Os clientes têm dúvidas que precisam ser respondidas com agilidade e eficiência, e isso exige um treinamento dos atendentes. Eles também precisam se conscientizar da importância de atender bem o cliente para garantir sua satisfação e fidelização.

Não ser acessível para celulares

Se o seu e-commerce não é acessível para celulares, você pode perder muitas vendas. Afinal, atualmente muitos consumidores usam o seu smartphone para comprar. Então, verifique se a sua plataforma de e-commerce permite criar um site compatível com dispositivos móveis, que ofereça a melhor experiência para todos os usuários.

Ausência de segurança de dados

O e-commerce lida com dados sensíveis dos consumidores. Eles informam seu endereço, CPF, cartão de crédito, entre outros dados pessoais. Então, a loja virtual deve adotar medidas de proteção, como o uso de certificado digital e do protocolo HTTPS. Isso transmite confiança ao cliente, evita problemas com invasões e vazamentos de dados e, mais importante, é lei (LGPD).

Problemas de logística

Problemas de logística levam a atrasos na entrega, danos a mercadorias, custos desnecessários e outros prejuízos. Isso tudo afeta a satisfação e o relacionamento com os clientes e prejudica a imagem da sua loja. Por isso, a logística é um dos pontos mais importantes do planejamento de e-commerce.

Dificuldade de entrar em contato

Muitas lojas virtuais dificultam o acesso aos meios de contato. Você precisa revirar o site para encontrar um telefone ou fica horas esperando pelo atendimento no chat. Isso pode levar o consumidor a desistir da compra e ainda ficar com uma péssima impressão sobre a loja. Então, esteja disponível para atender o cliente e resolver suas dúvidas.

Experiência de compra ruim

Um site que não carrega com rapidez, páginas que dão erro e não abrem, informações faltando, formulários de cadastro muito longos… Tudo isso contribui para uma experiência de compra negativa. O que você precisa fazer é facilitar a vida do comprador e simplificar o processo, de maneira que ele encontre e compre o que deseja sem obstáculos.

Principais dúvidas sobre e-commerce

Ainda tem algumas dúvidas sobre e-commerce? Vamos passar agora por algumas perguntas frequentes relacionadas ao comércio eletrônico.

Como surgiu o e-commerce no brasil?

O e-commerce no Brasil começou na década de 1990. Em 1995, iniciou-se a era da internet comercial no país. Então, começaram a surgir as primeiras lojas virtuais — a Booknet, uma livraria virtual, talvez tenha sido a primeira. Em 1999, essa loja foi comprada por aquele que se tornaria um dos maiores e-commerces brasileiros: o Submarino.

No início, o e-commerce no Brasil passou por muita desconfiança. Os consumidores tinham medo de comprar sem conhecer o vendedor ou informar seus dados de pagamento. Nesse contexto, os sites de compras coletivas, com descontos agressivos, ajudaram a popularizar o hábito de comprar pela internet. A partir daí, o e-commerce só evoluiu e cresceu no Brasil.

Loja virtual precisa emitir nota fiscal?

Lojas virtuais precisam emitir notas fiscais. Vale lembrar o que dissemos antes: em muitos aspectos, ter um e-commerce é como ter qualquer outro negócio. Você precisa registrar a empresa, obter um alvará da prefeitura, pagar tributos e outras diversas obrigações, inclusive emitir NFs.

Existe uma exceção, porém, sobre os Microempreendedores Individuais. Pela legislação, os MEIs não são obrigados a emitir notas fiscais, o que vale também para as vendas pela internet. 

Ainda assim, vale a pena pensar no lugar do seu cliente. Você não se sentiria mais seguro de comprar com uma loja devidamente registrada, que emite nota fiscal de venda? Então, mesmo que não seja obrigado a isso, procure emitir nota fiscal.

O que é um serviço de hospedagem de site?

Hospedagem de site é o conjunto de servidores de uma empresa que armazena os dados e informações das suas páginas. O provedor é a empresa que oferece esse tipo de serviço, com uma grande infraestrutura de servidores para armazenar milhares de sites ao mesmo tempo.

Para ter um e-commerce, você precisa hospedar a loja virtual com algum provedor. Então, escolha um serviço confiável e com bom suporte técnico, que garanta segurança, disponibilidade do site e capacidade de armazenamento, mesmo que a sua loja cresça.

Como trabalhar com e-commerce de casa?

Trabalhar com e-commerce de casa é bastante comum. Como as vendas online não exigem um local para receber o cliente, você pode administrar todo o negócio dentro da sua própria casa, sem gastar mais com aluguel, luz e internet.

Na maioria das vezes, você só precisa de um espaço para o estoque. Dependendo do tipo de produto e do volume de vendas, eles podem até ser armazenados na sua casa, ou você pode alugar um espaço de armazenamento. Algumas lojas sequer mantêm um estoque: no modelo dropshipping, elas fazem apenas a intermediação da venda, enquanto os fornecedores enviam diretamente ao cliente.

Como escolher a melhor plataforma de e-commerce?

A escolha da plataforma de e-commerce é uma decisão importante, já que ela define a estrutura da sua loja e influencia diretamente na experiência de compra que você vai oferecer.

Para fazer uma boa escolha, investigue sobre a reputação dessas plataformas, leia avaliações de clientes, veja alguns cases e saiba se prestam um bom atendimento. Entenda também se a plataforma oferece os recursos que você precisa e qual o melhor plano para o porte da sua loja.

Quer ter seu próprio e-commerce?

Depois de ler o nosso guia completo e descobrir como trabalhar com e-commerce pode ser uma grande oportunidade, ficou com vontade de ter a sua loja virtual?

Podemos ajudar você a ter um e-commerce de sucesso, independentemente se você já vende em lojas físicas ou se é um lojista iniciante.

A Bagy oferece uma solução completa para ter a sua loja virtual. Você ainda conta com todo o suporte da nossa equipe para resolver suas dúvidas e aproveitar melhor todos os recursos!

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Por Pedro Rabelo

Diretor Geral da Bagy desde 2017, já ajudou mais de 23 mil lojistas a vender online e obter sucesso no digital. Além da vida movimentada, como CEO de uma das maiores plataformas de e-commerce do Brasil, Pedro continua se empenhando para trazer conteúdo de qualidade para empreendedores que desejam crescer os seus negócios.

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