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Tudo sobre estoque mínimo: o que é, finalidades, como calcular, vantagens e muito mais!

Por Jessica Azevedo

1 ano atrás

O estoque mínimo é a quantidade mínima de produtos que deve ser armazenada para atender a demanda em um período. É calculado levando em consideração o consumo médio e o tempo necessário para reposição, e visa reduzir custos de armazenamento, mantendo uma operação contínua.

As principais vantagens de uma boa gestão de estoque são a previsibilidade e a redução de custos. Benefícios que, assim como vários outros, nos exigem entender como o fluxo de mercadorias da loja realmente funciona para organizá-lo de forma adequada e eficiente.

Várias estratégias podem ser adotadas para melhorar a operação do seu estoque, e o chamado “estoque mínimo” é uma delas. Com ele, é possível tornar o seu armazenamento o mais enxuto possível, sem deixar o seu cliente na mão!

É um método que pode ser combinado com outra medida interessante, que é o estoque máximo, cujo objetivo é evitar excessos na operação do seu estoque.

É hora de você entender direitinho esses conceitos e colocá-los em prática! Acredite, os benefícios para a sua loja podem ser maiores do que você imagina. 

Continue a leitura para conferir!

O que é estoque mínimo?

Chamamos de estoque mínimo a quantidade mínima de mercadorias necessária para garantir o atendimento da demanda da loja até a reposição do estoque. 

Ou seja, é o mínimo de produtos que você deve ter armazenado para não deixar o seu cliente esperando ou, pior, perder vendas em um período, incluindo o intervalo entre a solicitação de reposição e a próxima entrega dos fornecedores.  

A princípio, essa informação nos ajuda a saber qual é menor quantidade de mercadoria que devemos adquirir para garantir a plena operação da loja. É por isso que muitos lojistas e gestores chamam o estoque mínimo de “estoque de segurança”.

Quais são as principais finalidades do estoque mínimo?

O principal objetivo do estoque mínimo é assegurar que a empresa terá uma quantidade suficiente de produtos armazenados para atender à demanda dos consumidores. Isso evita que ocorram interrupções nas vendas ou atrasos em entregas e garante a continuidade das operações comerciais do negócio.

A informação também contribui para a otimização dos recursos financeiros ao prevenir investimentos excessivos em estoque, além de minimizar a perda de produtos por obsolescência ou deterioração.

Empresas que trabalham com mercadorias de longa durabilidade e fácil armazenamento também se beneficiam do estoque mínimo, pois conseguem utilizar espaços menores e mais acessíveis financeiramente como estoque. 

Como calcular o estoque mínimo?

Como você deve ter percebido, o estoque mínimo nada mais é do que a demanda de um produto no período compreendido entre as reposições dessa mercadoria no estoque. Basta, portanto, multiplicarmos o número médio de vendas diárias pelo tempo necessário para a reposição.

Se você tem uma pequena loja de lingerie no Instagram, por exemplo, que vende, em média, 3 unidades por dia e seu fornecedor te envia novas mercadorias a cada 15 dias, temos:

  • 3 (média de vendas diárias) x 15 (intervalo de reposição em dias) = 45

Logo, seu estoque mínimo será de 45 unidades. Ou seja, essa é a quantidade mínima de produtos que você deve ter em estoque para atender a demanda do seu negócio.

É claro que esse valor não é sempre fixo. A maioria dos negócios apresenta demanda flutuante, por isso, a maioria dos lojistas adicionam uma margem de segurança (geralmente 15% a 20% da média de vendas).

Que fatores podem influenciar o estoque mínimo?

Devemos ter cautela ao utilizar médias em cálculos de gestão, pois muitos fatores podem influenciar a demanda ao longo do ano. Vejamos aqueles que merecem maior atenção.

Sazonalidade

A sazonalidade se refere às variações periódicas na demanda de produtos ao longo do ano, muitas vezes relacionadas a fatores climáticos, datas comemorativas ou eventos específicos.

Durante momentos de alta demanda, a necessidade de produtos pode aumentar significativamente. Isso pode afetar o cálculo do estoque mínimo, já que a média de vendas diária pode ser consideravelmente diferente durante esses períodos.

Para manter a operação estável, a empresa deverá optar por encurtar o intervalo de reposição ou elevar o estoque mínimo momentaneamente, levando em conta as possibilidades oferecidas pelo fornecedor e seus recursos.

Confiabilidade do fornecedor

Todos os cálculos abordados no texto consideram um cenário em que os fornecedores cumprem os prazos de entrega acordados e fornecem consistentemente os produtos necessários. Entretanto, isso nem sempre é a realidade.

É fundamental se atentar à qualidade das empresas parceiras, buscando escolher aquelas que têm boa reputação e atuam de maneira transparente. Entretanto, muitos atrasos e problemas podem se dar por condições externas, como desafios logísticos ou características climáticas da região, por exemplo.

A menor confiança no cumprimento dos prazos, exige que o lojista eleve seu estoque mínimo ou sua margem de segurança de modo a compensar eventuais atrasos.

Fatores externos ou não previsíveis

O mercado atual é extremamente fluido, o que, entre diferentes aspectos, significa que grandes mudanças acontecem todos os anos, influenciando o comportamento do consumidor e a demanda dos produtos.

Fatores econômicos também pesam no poder de compra das pessoas e oscilações econômicas não previstas podem impactar severamente os negócios. O mesmo vale para eventuais crises, indisponibilidade de matéria prima ou escassez de mão-de-obra, por exemplo.

Até mesmo mudanças climáticas e desastres naturais, que estão se tornando cada vez mais frequentes, podem influenciar toda a cadeia de produção de um setor em uma região ou em todo o país.

Todos esses pontos precisam ser levados em consideração, de modo a estabelecer um equilíbrio seguro na operação do seu estoque.

Quais são as vantagens e desvantagens de trabalhar com estoque mínimo?

Em suma, o estoque mínimo pode oferecer muitos benefícios, como economia de recursos e maior satisfação do cliente. Por outro lado, pode trazer desafios relacionados à gestão logística e nas relações com os fornecedores. Vejamos, então, as vantagens de desvantagens dessa estratégia.

Quais são as vantagens do estoque mínimo?

O estoque mínimo oferece vantagens em diversos aspectos para diferentes tipos de negócio. As principais delas estão listadas a seguir.

1. Otimização do capital de giro

O estoque é um ativo financeiro da empresa, e manter um estoque mínimo permite que o capital de giro seja usado de maneira mais eficiente. Em vez de ficar “preso” em produtos armazenados, o capital pode ser direcionado a outros investimentos, expansão ou melhorias no negócio, contribuindo para um crescimento ágil e sustentável.

2. Previsibilidade financeira

A manutenção de estoque mínimo possibilita uma previsão mais realista dos gastos associados à reposição de mercadorias. Isso facilita o planejamento financeiro a curto e médio prazo, permitindo que a empresa se prepare para investimentos, despesas e oportunidades com maior confiança.

3. Redução de perdas

O estoque mínimo ajuda a minimizar perdas relacionadas a produtos danificados, obsoletos ou expirados. Quanto menor o estoque, menor a probabilidade de ocorrerem perdas significativas devido a mudanças nas demandas do mercado, prazos de validade vencidos ou condições inadequadas de armazenamento.

4. Fidelização de clientes

Manter um estoque mínimo dos produtos mais vendidos contribui para uma experiência positiva do cliente. Com produtos disponíveis prontamente, a empresa atende às expectativas dos clientes, evitando frustrações com a indisponibilidade de produtos ou atrasos em entregas. Isso pode resultar em maior satisfação, confiança e fidelização.

Quais são as desvantagens do estoque mínimo?

Devemos ter em vista que a informação é útil em todas as circunstâncias, inclusive para o lojista que opta por armazenar grandes volumes de mercadoria. As desvantagens do estoque mínimo, portanto, dizem respeito à aplicação desse método na operação do negócio, e as principais você confere a seguir.

1. Reposição frequente

O estoque mínimo exige reposições mais frequentes para evitar a escassez. Isso pode aumentar a complexidade da gestão de suprimentos e da cadeia logística, requerendo mais tempo e esforço para monitorar os níveis de estoque e fazer pedidos aos fornecedores. 

O ponto mais importante, porém, é que o aumento da frequência de reposições pode aumentar os custos de frete. É preciso verificar, portanto, até que ponto trabalhar com quantidades mínimas é realmente vantajoso, e considerar volumes de compra maiores quando essa opção for mais vantajosa no longo prazo.

2. Menor poder de negociação

Fazer pedidos menores devido ao estoque mínimo pode resultar em menor influência nas negociações com fornecedores. Fornecedores muitas vezes oferecem descontos ou vantagens para pedidos maiores, o que deve ser comparado com as vantagens de manter a compra mínima. 

Isso significa que a empresa pode perder oportunidades de economizar nos custos de aquisição. Entretanto, existem empresas com operações mais flexíveis e, por essa e várias outras razões, você deve comparar o máximo de fornecedores possível.

Qual é a diferença entre estoque mínimo e estoque máximo?

Focando ainda na redução de custos, temos o chamado estoque máximo, cujo objetivo é estabelecer um teto para a compra de mercadorias. O objetivo é evitar custos excessivos com a compra e o armazenamento de mercadorias.

Enquanto o estoque mínimo funciona como uma medida de segurança para evitar a falta de produtos e manter a operação da loja contínua, o estoque máximo visa prevenir gastos desnecessários com armazenamento.

Quanto maior o seu volume de mercadorias, maiores serão os custos com transporte, recebimento, armazenamento (especialmente quando os produtos exigem cuidados especiais) e espaço. 

O estoque máximo é frequentemente calculado somando-se o estoque mínimo com o lote de reposição. Como visto, o estoque mínimo é a quantidade mínima de produtos necessária para atender a demanda durante o tempo de reposição, enquanto o lote de reposição é a quantidade pedida ao fornecedor para reabastecer o estoque.

Vale ressaltar que a determinação do lote de reposição depende de diversos fatores, como o tamanho do lote fornecido pelo fornecedor, os custos de transporte e a capacidade de armazenamento da empresa. Todos esses fatores devem ser considerados no seu cálculo.

Como realizar uma gestão de estoque eficiente?

Embora o conceito de estoque mínimo seja simples, são muitos fatores capazes de influenciá-lo e torná-lo complexo. Para finalizar o artigo e te ajudar na gestão da sua loja, separamos algumas dicas para tornar a administração do seu estoque mais eficiente. Confira!

Análise de demanda

Realize uma análise detalhada dos padrões de vendas ao longo do tempo para identificar variações sazonais e tendências. O ideal é combinar dados de pesquisas de mercado com seu histórico de vendas para calcular a demanda média diária de cada produto, a fim de criar uma base sólida para sua gestão.

Fornecedores confiáveis

Escolher fornecedores confiáveis é fundamental para uma gestão eficaz de estoque. Procure empresas capazes de cumprir consistentemente os prazos de entrega e entregar um alto padrão de qualidade. A confiabilidade do fornecedor afeta diretamente sua capacidade de manter níveis adequados de estoque e atender à demanda do cliente de maneira confiável.

Monitoramento contínuo

Mantenha um sistema de monitoramento contínuo para acompanhar os níveis de estoque em tempo real. Dessa forma, você pode agir proativamente para evitar a escassez e manter um fluxo de suprimentos estável.

Atualização regular

A gestão de estoque requer uma atualização constante dos dados. À medida que as condições do mercado mudam, ajuste parâmetros como a demanda, o estoque mínimo e outras métricas. Isso ajuda a garantir que sua estratégia de gestão de estoque permaneça relevante e eficaz.

Integração de sistemas

Integre seus sistemas de gestão de estoque e vendas para automatizar o processo de reposição. A integração permite que os pedidos sejam gerados automaticamente com base nas informações de demanda, garantindo que o estoque seja reabastecido de maneira eficiente.

Avaliação de fornecedores

Mantenha um ciclo de avaliação regular dos fornecedores. Avalie a confiabilidade e o desempenho de cada fornecedor para garantir que eles atendam consistentemente às suas expectativas. Encontrar um equilíbrio entre o número de fornecedores e a qualidade de suas entregas é fundamental para a gestão bem-sucedida do estoque.

Flexibilidade e adaptação

Esteja sempre pronto para ajustar suas estratégias de estoque conforme as mudanças do ambiente de negócios. A flexibilidade permite que você responda de forma eficaz às demandas variáveis e mantenha uma operação de estoque eficiente.

Em conclusão, o estoque mínimo desempenha papel fundamental na garantia do atendimento da demanda do mercado. Ao integrá-lo a outras medidas de gerenciamento, a estratégia pode ser otimizada para enfrentar desafios variáveis e oferecer uma experiência consistente, mantendo, assim, o equilíbrio entre a eficiência operacional e a satisfação do cliente.

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Por Jessica Azevedo

Graduada em Turismo e pós graduada em Marketing Digital aplicado à Tecnologia da Informação. Tem na bagagem mais de 3 anos em SEO e tem como foco levar os melhores conteúdo para quem quer conhecer mais sobre o mercado digital.

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