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Gestão

Estrutura de custos: o que é? Como planejar para o seu e-commerce?

Por Jessica Azevedo

2 anos atrás
Imagem ilustrativa de estrutura de custos.

Estrutura de custos é uma análise que verifica todos os possíveis gastos que a sua empresa pode ter. Essa avaliação permite conhecer melhor o negócio e prever o total financeiro para mantê-lo aberto sem dívidas. Para montar essa previsão, é importante considerar diferentes tipos de custo, como fixos e variáveis.

Planejar uma estrutura de custos é o primeiro passo para quem deseja ter mais sucesso ao abrir a própria empresa.

Iniciar um empreendimento é um projeto que demanda atenção para todos os segmentos e detalhes, ou pode gerar prejuízos logo nos primeiros meses.

Por esse motivo, é fundamental que o gestor tenha um planejamento completo, não apenas da ideia ou dos produtos, mas também das finanças.

Afinal, é necessário saber quais serão as despesas da empresa, para se preparar e mantê-la em atividade, crescendo de forma saudável.

Para se preparar corretamente nesse quesito, existe uma análise que pode ajudar a prever os seus gastos, e auxiliar, desde o início, na sua planilha de controle financeiro.

Conheça mais sobre o que é estrutura de custos, como essa ferramenta funciona e porque ela é importante para a abertura do seu negócio!

O que é estrutura de custos?

Estrutura de custos é uma avaliação que o gestor deve fazer para determinar todos os custos necessários de um novo empreendimento.

Na prática, é um aspecto que reúne as despesas e gastos previstos para fazer com que o negócio entre em funcionamento.

Toda empresa, especialmente iniciantes, buscam minimizar seus custos sem prejudicar a produtividade, para ter uma maior porcentagem de lucro.

No entanto, para isso, é fundamental entender quais são as despesas do negócio e como é possível reduzi-las.

Além disso, o conceito leva o nome de estrutura porque deve ser avaliado em camadas. Afinal, existem vários tipos de gastos em um negócio, e segmentá-los é a melhor forma de entender o cenário por completo.

Embora existam vários tipos de negócio, propostas iniciantes possuem dois direcionamentos, por custo ou por valor.

Empresas guiadas por custo desejam reduzir as despesas, e trazer uma oferta mais barata para o público.

Já os negócios direcionados por valor são aqueles onde o foco está em oferecer uma experiência mais exclusiva, mesmo que signifique ter mais gastos e produtos mais caros.

Escolher o seu direcionamento é o primeiro passo para começar a montar uma estrutura de custos.

Dessa forma, será possível identificar os preços ideais conforme sua proposta, para otimizar os resultados.

Qual a importância de ter uma estrutura de custos para uma empresa?

Ter uma estrutura de custos mapeada é fundamental para conhecer a viabilidade da empresa e reduzir as chances de resultados negativos ao iniciar as atividades.

Muitas pessoas sonham com o próprio negócio, mas investir em um empreendimento demanda mais que apenas uma ideia.

É essencial que o gestor conheça os possíveis gastos que as atividades terão, e tenha isso traçado antes de colocar o plano em prático.

Caso contrário, aumentam as chances de falência por falta de organização financeira.

Segundo um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), 29% dos micronegócios individuais fecham nos primeiros cinco anos. Desse percentual, 17% é por falta de planejamento.

Em outras palavras, o empreendedor não desenvolveu um documento preciso para conhecer as necessidades de investimento do seu negócio.

No entanto, ao elaborar uma estrutura de custos, essa visão se torna possível, tendo uma base mais concreta para começar do jeito certo.

Além disso, conhecer bem o próprio negócio permite entender quais serão suas dificuldades e antecipá-las, aumentando suas chances de sucesso.

Quais são os tipos de estrutura de custo?

Após entender a importância de uma estrutura de custo, vale a pena conhecer os principais tipos de análise que podem ser realizadas em um empreendimento. Veja em detalhes:

Custos fixos

A estrutura de custos fixos é uma das mais conhecidas, pois costuma ser a análise inicial que o empreendedor faz do seu negócio.

Essas despesas permanecem as mesmas, independente do quanto se produza ou venda, e precisam ser pagas para que as atividades continuem funcionando.

Inclusive, os custos fixos costumam estar entre as primeiras despesas avaliadas por quem planeja abrir uma empresa.

Afinal, incluem gastos com aluguel, pagamento de colaboradores e outras compras que não tem seu valor alterado mês a mês.

Também são a categoria mais simples de calcular e planejar, pois os custos não se modificam.

Custos variáveis

Enquanto isso, a estrutura de custos variáveis é o oposto dos fixos, pois seu valor muda conforme a quantidade da produção.

Pode ser mais difícil prever essas despesas, mas é possível realizar uma projeção aproximada com base em algumas definições.

Por exemplo, a comissão dos vendedores depende do quanto eles negociam, mas existirá um percentual já estabelecido, e pode ajudar na montagem da estrutura de custos inicial.

Além disso, também é uma das modalidades mais importantes, porque, sem essa projeção, pode ser mais simples perder o controle da organização financeira.

Economias de escala

Nesse modelo de estrutura de custos, quanto maior a produção, mais barato o custo por unidade produzida. 

Trata-se de um formato específico adotado por grandes empresas com cadeias produtivas.

Enquanto os dois tipos anteriores podem ser adotados por qualquer empresa, a economia de escala não é vantajosa para todos os modelos de negócio.

Por exemplo, empresas que optam pelo direcionamento de valor, e buscam oferecer algo mais aprimorado para o cliente, podem não aproveitar as vantagens desse modelo.

Assim, é importante identificar quais empreendimentos podem se alinhar com esse formato, mas também é importante verificar os custos associados a ele.

Economia de escopo

Ainda, também é possível optar pela estrutura de custos na economia de escopo. Com ela, os gastos diminuem a medida que o volume aumenta, enquanto investe em diferentes produções.

Esse é um formato flexível, que pode ser aplicado em diferentes segmentos, e também costuma ser usado por grandes indústrias.

Isso porque a produção de itens separados seria mais cara do que produzidos juntos. Assim, vale a pena uni-los na fabricação. E como as estruturas são as mesmas, os gastos são reduzidos.

Como planejar a estrutura de custos em pequenas empresas?

Quando falamos sobre estrutura de custos em pequenas empresas, é comum mesclar mais de um tipo.

Afinal, não existe uma grande indústria com produções escaladas, e os gastos costumam se combinar no dia a dia.

Nesse caso, é interessante aprender como planejar essa estrutura para negócios iniciantes, avaliando os principais setores que influenciam no valor.

Dessa forma, o gestor terá mais segurança na avaliação financeira, e poderá controlar melhor os gastos quando começar suas atividades.

Veja mais detalhes de como começar a montar essa previsão e organizar as despesas em pequenas empresas:

Estrutura para despesas fixas

Em um primeiro momento, para montar sua estrutura de custos fixos, é fundamental determinar quais as possíveis despesas nessa categoria. Isso inclui:

  • aluguel do lugar;
  • despesas como limpeza e IPTU;
  • internet e telefone;
  • salários;
  • serviços terceirizados, como contadores e advogados;
  • custos da conta bancária;
  • mensalidade de plataformas;
  • outros custos operacionais, como impostos.

Nesse caso, trata-se das despesas que não mudam, mesmo com a variação de produção.

Inclusive, na estrutura de custos para pequenas empresas, esses devem ser os primeiros critérios a avaliar na formação da proposta.

Isso porque será mais simples de encontrar os valores fixos para os primeiros meses de atividade. Mesmo que a empresa ainda não funcione, é possível saber qual o valor do local ou das assinaturas.

Assim, é a etapa mais simples para começar a estrutura de custos do seu negócio, e entender como manter seu empreendimento funcionando de maneira saudável.

Nesse processo, é indicado elaborar as projeções mais futuras, como gastos para o semestre ou para o ano. Como não existe expectativa de alteração, isso torna os custos mais estáveis.

Custos variáveis

Enquanto isso, a segunda etapa para montar uma estrutura de custos para pequenas empresas é encontrar os custos variáveis.

Esse processo pode ser mais complexo, por serem gastos que variam conforme alguns critérios, como quantidade de produtos ou volume de fabricação.

Além disso, também é necessário considerar custos indiretos relacionados a essa oscilação. Por exemplo, o pagamento de comissão para vendedores não é previsível, pois depende das vendas.

Mesmo sem estar atrelado à produção inicial, pode influenciar no orçamento do seu negócio.

E, claro, essa etapa também muda conforme o tipo do empreendimento. Afinal, para quem trabalha com uma loja virtual, pode não ter todos os custos que uma fábrica tradicional possui.

Mas para quem está começando, vale a pena avaliar alguns custos variáveis comuns, que incluem:

Não é possível estabelecer uma meta a longo prazo, por conta da oscilação de valores que a empresa enfrenta na produção.

No entanto, vale a pena ter uma projeção média, mesmo que aproximada, para tornar o controle financeiro mais eficiente.

Custos com marketing

Finalmente, para montar uma estrutura de custos adequada, é fundamental considerar os custos de marketing.

Afinal, esse é um segmento que se tornou imprescindível para pequenas empresas que desejam se fortalecer e alcançar o sucesso.

Nesse caso, para avaliar os custos, é necessário considerar os investimentos em campanhas de divulgação e publicidade dos produtos.

Esse quesito não é necessário para a produção ou fabricação dos produtos, mas impacta diretamente na sua receita.

Afinal, quando mais a marca for conhecida, maiores as chances de concluir as vendas e cobrir os custos avaliados na estrutura inicial.

Por exemplo, considere os custos gerais de produção de camisetas como R$10 mil por mês para fabricar 100 peças. Nesse caso, ignorando outras variáveis, seria necessário vender 100 camisetas para cobrir os custos.

No entanto, esse volume de vendas não será possível se os clientes não conhecerem a marca, ou ela não for consolidada.

Dessa forma, os custos de marketing também podem fazer a diferença. Se o seu negócio conta com campanhas de publicidade ou outros tipos de atuação, mesmo pagas, pode vender mais.

Por outro lado, economizar com os gastos em divulgação pode ser uma redução de custos, mas prejudica o alcance da marca.

Existem diversas opções orgânicas, que não precisam ser pagas, mas contar com profissionais ajuda a concretizar seus objetivos.

Por esse motivo, ao elaborar uma estrutura de custos, é essencial considerar os gastos de marketing como um elemento a parte, mas relevante para seus resultados.

Qual o impacto do modelo de negócio na estrutura de custos?

Finalmente, ao elaborar uma estrutura de custos, é fundamental considerar o modelo de negócio, uma vez que ele influencia nas variáveis de cada avaliação.

Afinal, nem todos os formatos comerciais contam com gastos semelhantes, pois atuam de maneiras distintas.

O principal impacto ocorre em modelos de empreendimentos físicos e virtuais, que atuam com características opostas.

Dessa forma, mesmo os custos fixos, que costumam ser padronizados, não serão iguais nessas empresas.

Por exemplo, uma empresa física demanda pagamento de aluguel do espaço, enquanto uma loja virtual não possui essa necessidade.

No entanto, um negócio que atua na internet pode precisar de uma plataforma de vendas, e a mensalidade da assinatura se torna um custo fixo.

O mesmo se aplica para a necessidade de vendedores, que demandam salário. Enquanto a empresa convencional precisa realizar a contratação, uma loja virtual pode ter apenas um usuário administrador.

Contudo, pode ser necessário terceirizar outros serviços, como estoque, administração financeira e jurídica.

Dessa forma, o modelo de negócio influencia diretamente na estrutura de custos para quem planeja começar um empreendimento.

Por esse motivo, o primeiro passo, antes de qualquer decisão, é entender como seu negócio irá funcionar.

Com isso, será mais simples determinar os custos fixos e variáveis da produção, além das necessidades adicionais, como marketing. Em seguida, basta começar as atividades e ter um controle mais eficiente das suas finanças.

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Por Jessica Azevedo

Graduada em Turismo e pós graduada em Marketing Digital aplicado à Tecnologia da Informação. Tem na bagagem mais de 3 anos em SEO e tem como foco levar os melhores conteúdo para quem quer conhecer mais sobre o mercado digital.

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