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O que mais vende no Brasil: confira as 7 principais categorias do varejo online!

Imagem ilustrativa de o que mais vende no brasil

Veja o que você irá encontrar neste artigo

O que mais vende no Brasil atualmente são materiais para escritório, móveis, eletrodomésticos, itens de vestuário, acessórios e cosméticos, além de outras categorias listadas no índice do MCC-ENET.

Não consegue entender por que a sua loja online não vende? Existem muitas causas para isso, e uma delas é o segmento ou o nicho do seu negócio. É fundamental escolher áreas com boa demanda para aumentar as suas chances de sucesso na internet.

Uma ótima referência para isso é o índice MCC-ENET, que coleta dados do e-commerce brasileiro diariamente para fornecer estimativas confiáveis sobre o setor.

Neste artigo, abordamos as 7 categorias de produtos que mais vendem nas lojas online e marketplaces do país para você saber o que está sendo mais vendido no Brasil! Continue a leitura para conferir! 

1.Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação

Entram nesta categoria os computadores, impressoras (e seus suplementos), itens de informática (como teclados, mouse, mousepads e suportes), fones de ouvido e, claro, os essenciais smartphones.

Não é nem preciso consultar dados para saber que esses produtos estão entre os mais vendidos no e-commerce brasileiro. Eles atraem muitos varejistas por serem fáceis de armazenar e transportar. E, ao mesmo tempo, agradam consumidores por geralmente apresentarem bons preços de frete e mais opções na internet.

Só é preciso se atentar à concorrência e à legislação. Muitas lojas e, principalmente, marketplaces comercializam esse tipo de produto, por isso, se destacar não é fácil. Outro ponto importante é formalizar o negócio e emitir notas fiscais de acordo com as exigências dos fabricantes para viabilizar contratos de garantia e assistência técnica.

2. Móveis e eletrodomésticos

Entram nesta categoria mesas, cômodas, cadeiras, camas, estantes, bem como geladeiras, fogões, fornos microondas e elétricos, cafeteiras, torradeiras, liquidificadores, máquinas de lavar-roupa, entre vários outros.

O sucesso desses produtos na internet chama muita atenção e destaca a evolução da infraestrutura logística do país, que agora permite o transporte de itens de maior peso e volume por valores que cabem no bolso do consumidor.

Ainda que exista espaço para pequenos negócios nichados, esse mercado é fortemente sustentado por grandes redes varejistas, até porque a comercialização desse tipo de item requer investimentos mais altos em estoque, armazenamento, pessoal e transporte.

Empreendedores de pequeno porte, porém, têm grandes chances de se destacar apostando em marcas e produtos exclusivos, como móveis com decorações e materiais especiais, assim como eletrodomésticos de menor disponibilidade no país.

3. Tecidos, vestuário calçados

Entram aqui as camisetas, blusas, calças, vestidos, shorts, conjuntos e peças íntimas, bem como os tênis, sapatos, sapatilhas, chinelos, botas, sandálias, entre vários outros. Esta categoria de produtos é também classificada por segmentos da moda, como itens de praia, casual, luxo e estação.

O crescimento das vendas desse tipo de produto deixa claro que o consumidor brasileiro está mais confiante nas vendas pela internet. Anos atrás, ainda havia muita resistência por parte dos compradores, que preferiam experimentar pessoalmente antes de comprar. 

Hoje, com a facilidade e a velocidade nas entregas e eventuais trocas e devoluções, as pessoas têm menos receio de comprar pela internet. Isso também contribui para o crescimento das lojas e para a enorme variedade de itens disponíveis, o que também favorece e agrada muito o consumidor.

O sucesso do setor também se deve, em grande medida, ao marketing nas redes sociais. Plataformas, como o Instagram, são excelentes espaços para atrair público e conquistar clientes. E há espaço até para os pequenos negócios, que têm muito a ganhar apostando em nichos (como lingerie plus size, moda hipster ou fitness) e em uma comunicação mais próxima da audiência.

4. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos 

Além dos fármacos propriamente ditos, entram nesta categoria os monitores de pressão e glicose, EPIs (equipamentos de proteção individual) para enfermeiros e médicos, itens de higienização, as famosas máscaras, bem como itens ortopédicos e todo o leque de produtos de perfumaria e higiene pessoal.

A venda desse tipo de produto pela internet é impulsionada, sobretudo, pelos preços atrativos e pela grande variedade de itens, que nem sempre são encontrados em estabelecimentos da região onde o consumidor se encontra. É notável, também, uma evolução na preservação de componentes químicos e no embalamento desses produtos, que facilita o transporte e o armazenamento.

Vale destacar, porém, que a venda de determinados produtos requer liberações especiais, assim como a empresa de logística responsável deve atender a criteŕios especiais de estocagem e proteção. É preciso consultar a regulamentação prevista para os produtos que pretende comercializar.

Para quem prefere investir em um negócio mais simplificado, existem também produtos que não requerem autorizações especiais para a comercialização. Apenas lembre-se de que qualquer produto cosmético ou farmacêutico precisa de autorização da Anvisa para ser inserido no mercado, assim como equipamentos de segurança e terapia necessitam de testagem do Inmetro.

Quem deseja investir na fabricação de sabonetes, shampoos e perfumes artesanais, por exemplo, deve verificar se o item é isento ou não de certificação. Além disso, em todos os casos, é necessária liberação da vigilância sanitária local (estadual ou municipal) para a fabricação. 

5. Outros itens de uso pessoal e doméstico

Podem ser considerados itens de uso pessoal carteiras, porta-cartões, bolsas, mochilas, bonés, relógios e acessórios em geral. Entram nesta categoria, também, os famosos utensílios de cozinha, bem como pequenos artigos de casa e decoração.

Os produtos desse tipo são muito variados e se destacam por serem muito práticos e acessíveis. Sua presença é marcante nos marketplaces, especialmente os voltados para itens importados, como a Shopee. O empreendedor que pretende atuar na área deve estar ciente de que a sua maior arma é o preço baixo, embora a exclusividade também seja um ótimo meio de se destacar e conseguir clientes dispostos a pagar um pouco mais.

No Marketing Digital, as imagens e vídeos de demonstração de produto fazem muito sucesso nessa categoria, pois deixam claro a função do item e ajudam a transmitir a solução e a experiência que eles proporcionam. 

Há espaço para, praticamente, todos os tamanhos de empresa (começando pelo MEI, o microempreendedor individual), com destaque para quem deseja trabalhar com importação de produtos.

6. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

Os produtos de mercado, como alimentos não perecíveis, bebidas, hortifruti, frios, congelados, itens de padaria, artigos de limpeza e para animais também são muito consumidos no varejo online do Brasil. Somado a eles, temos também os famosos lanches, doces e refeições do delivery a até artigos relacionados ao fumo.

A grande escalada dessa categoria se deu durante os períodos de quarentena impostos pela pandemia de COVID-19.  Agora, eles estão entre os produtos que mais vendem no Brasil e a expectativa é de crescimento, mesmo com a flexibilização das medidas de isolamento.

A operação desse tipo de comércio é muito variável. Lanchonetes e restaurantes que preparam itens para consumo imediato devem seguir várias normas de sanitização e segurança para serem liberadas para o comércio e conseguirem ser aprovadas nos grandes apps de delivery.

Por outro lado, há também espaço para itens que permitem estocagem e transporte a longas distâncias, como bebidas (cervejas, vinhos e destilados em geral), cafés, chocolates e outros. Fique de olho no que as pessoas estão buscando nas regiões em que pretende atuar ou no que tem se destacado nos marketplaces.

7. Livros, jornais, revistas e papelaria

Nesta última categoria, temos os impressos em geral, como as revistas e jornais de publicação e envio periódicos, bem como artigos de papelaria (papéis, canetas, marcadores e cadernos) e os livros, que têm grande representatividade na Amazon, um dos maiores marketplaces do Brasil e do mundo.

Embora as publicações em papel estejam, gradualmente, perdendo espaço para as publicações online, elas continuam figurando na lista do MCC-ENET. Isso se deve ao fato de ainda estarmos em transição para os formatos plenamente digitais — o que ainda pode se estender por décadas — e também por iniciativas que resgatam o interesse do consumidor nesses produtos.

No mercado editorial brasileiro, por exemplo, nota-se um grande crescimento de editoras especializadas em nichos (como histórias de terror, infanto-juvenil ou gêneros adultos), bem como de clubes de assinatura, que apostam em edições especiais e brindes.

Outro ponto importante é a proximidade dessas empresas com o público nas redes sociais e as parcerias com influenciadores digitais, que também ajudam a divulgar as obras, seus autores e as próprias editoras e vendedores.

Como você pôde perceber, há um pouco de tudo na lista, porém, mais importante do que saber o que mais vende no Brasil, é se planejar e investir nas ferramentas certas. Nenhum produto de se vende sozinho. É preciso ser inovador e carismático em sua divulgação, bem como oferecer um atendimento impecável, cuidado que começa na escolha de uma boa plataforma de e-commerce.

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Jessica Azevedo

Marketing

Graduada em Turismo e pós graduada em Marketing Digital aplicado à Tecnologia da Informação. Tem na bagagem mais de 3 anos em SEO e tem como foco levar os melhores conteúdo para quem quer conhecer mais sobre o mercado digital.

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