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Marketplace no Brasil: vale a pena?

Marketing place no Brasil

Veja o que você irá encontrar neste artigo

O marketplace no Brasil não para de crescer. Cada vez mais, os consumidores optam por essas plataformas nas suas compras, enquanto os lojistas aproveitam a oportunidade de atrair mais clientes e vender mais. Saiba agora por que vale a pena vender nos maiores marketplaces do país.

Vender em marketplaces pode alavancar os resultados da sua loja virtual. Você ganha uma enorme visibilidade em grandes sites, como Mercado Livre e Shopee, sem precisar construir e manter uma nova estrutura própria para as vendas.

O marketplace no Brasil tem sido a opção de muitos lojistas para aumentar as suas vendas. Existem várias plataformas em atividade no país, brasileiras ou estrangeiras, com condições vantajosas para os vendedores. Você só precisa entender quais se alinham ao seu negócio e atendem melhor às suas necessidades.

A seguir, vamos explicar melhor por que vale a pena colocar seus produtos em marketplaces no Brasil e quais são as principais plataformas para isso. Acompanhe agora e saiba tudo:

Marketplace no Brasil: vale a pena?

Os marketplaces estão ganhando cada vez mais relevância no e-commerce brasileiro. Por isso, hoje eles representam grandes oportunidades de vendas para os lojistas.

No ranking do E-commerce Brasil, que avalia os sites de vendas em número de visitas e pedidos, os marketplaces dominam: marcas como Mercado Livre, Americanas, Amazon, Magazine Luiza e Shopee estão no topo, e todas elas trabalham com esse modelo de e-commerce.

Muitos lojistas começam a vender na internet por meio dos marketplaces, enquanto outras lojas ampliam suas vendas nesses canais. O crescimento dessas plataformas não é por acaso, já que elas oferecem diversas vantagens aos vendedores parceiros:

·        A loja atrai mais clientes e ganha visibilidade em grandes sites, que são conhecidos pelo público e investem fortemente em marketing;

·        A loja oferece uma boa experiência de compra ao consumidor, em plataformas que investem em segurança e desenvolvimento;

·        O lojista não precisa criar uma nova estrutura própria, já que pode contar com o ambiente de vendas e de gestão dos pedidos do marketplace;

·        O lojista não precisa adquirir um software de vendas nem pagar mensalidades, pois o marketplace cobra apenas comissões sobre as transações.

Os maiores marketplaces do Brasil são marcas conhecidas dos consumidores. Algumas dessas empresas nasceram no ambiente online, outras vieram de anos de mercado no varejo físico.

Todas contam com a confiança do público e têm grande alcance no mercado online. Elas investem bastante no marketing, para atrair mais clientes, e no desenvolvimento das suas plataformas, a fim de oferecer a melhor experiência aos usuários.

Os compradores, por sua vez, costumam aproveitar os marketplaces nos seus hábitos de compra. De acordo com um relatório da DrivenCX, 63.4% dos consumidores afirmaram que costumam realizar compras em marketplaces. Entre eles, mais de um terço já realiza compras nessas plataformas pelo menos 1 vez por mês.

Os consumidores podem pesquisar produtos, comparar preços e fazer suas compras entre diferentes lojas em um só lugar. Além disso, eles sabem que podem confiar na compra, já que existe uma grande plataforma por trás, que seleciona os vendedores e investe em segurança.

Portanto, quando você coloca seus produtos à vendas nos principais marketplaces do Brasil, pode aproveitar todas essas vantagens. Em contrapartida, é preciso pagar comissões e taxas, que variam conforme a plataforma que você escolher.

Quanto o lojista paga para vender em marketplace?

Muitos lojistas deixam de colocar seus produtos em marketplaces porque assumem que eles cobram taxas muito altas.

É verdade que as plataformas cobram uma comissão pelas vendas e outras taxas extras, como veremos a seguir. Mas é importante avaliar as vantagens dos marketplaces do Brasil para entender se o custo-benefício vale a pena. E, em muitos casos, as vendas geradas compensam os custos.

As plataformas de e-commerce costumam trabalhar com o modelo de comissão sobre as vendas, embora existam algumas com mensalidades ou assinaturas. Em geral, elas ficam com um percentual sobre os valores que os clientes pagam às lojas.

Esse percentual varia de acordo com a plataforma, mas geralmente ficam entre 10% e 20%. Algumas plataformas aplicam comissões variadas conforme as categorias de produtos e os tipos de anúncios ou planos que os vendedores utilizam.

Além disso, algumas plataformas cobram também taxas fixas pelas vendas, principalmente quando os pedidos envolvem produtos de menor valor.

Entre os custos que você deve contabilizar na sua loja, é importante também considerar a necessidade de investir em marketing. A maioria dos marketplaces oferece opções de publicidade para os lojistas, como anúncios na plataforma, destaque nas buscas dos usuários e inserção nas recomendações de produtos em vitrines especiais e datas comemorativas.

10 maiores marketplaces do Brasil: quais são e como funcionam

Vamos falar agora sobre os maiores marketplaces do Brasil. Eles trabalham com modelos parecidos, mas as comissões, taxas e alguns serviços oferecidos aos vendedores podem variar.

Conheça agora as principais opções de plataformas que você tem para vender seus produtos:

1. Mercado Livre

O Mercado Livre é o maior marketplace da América Latina. No ranking do E-commerce Brasil, aparece em 1º lugar em número de acessos e de pedidos.

A plataforma foi criada em 1999 na Argentina, mas no mesmo ano já começou a operar no Brasil. Inicialmente, o Mercado Livre era voltado para a venda de produtos usados entre pessoas físicas, mas com o tempo foi agregando lojistas parceiros.

Atualmente, são mais de 12 milhões de vendedores na América Latina e 1 milhão de produtos vendidos por dia, sendo que 90% deles são novos.

Conheça as principais regras para vender no Mercado Livre:

·        Oferecer produtos acima de R$ 7;

·        Taxa fixa de R$ 5 por unidade em produtos abaixo de R$ 79 (exceto para Livros e Supermercado);

·        Comissão de 11% a 19% sobre as vendas, dependendo da categoria do produto e do tipo de anúncio (Clássico ou Premium).

O Mercado Livre ainda oferece serviços como o Mercado Pago, para receber os pagamentos, e o Mercado Envios, para fazer as entregas dos pedidos.

2. Shopee

A Shopee é uma plataforma de Singapura, criada em 2015. No início das suas operações, destacou-se entre os países asiáticos. O marketplace chegou ao Brasil em 2019 e se tornou um dos maiores marketplaces do Brasil.

A plataforma implementou um marketing agressivo para atrair clientes, com anúncios de TV, cupons de desconto e frete grátis. Além disso, criou condições especiais para vendedores locais, que geralmente despertam mais confiança dos consumidores brasileiros do que os lojistas internacionais.

A Shopee oferece algumas das melhores condições entre os marketplaces do Brasil. Estas são as principais regras e benefícios para vender na plataforma:

·        Comissão de 12% sobre as vendas;

·        Não cobra taxas fixas sobre as vendas;

·        Limite máximo de R$ 100 de comissão (se o valor da venda gerar uma comissão acima de R$ 100, você não paga nada mais além desse limite).

Além disso, a Shopee oferece o Programa de Frete Grátis Extra. Nesse caso, você paga uma comissão de 18%, mas pode oferecer aos clientes até 5 cupons de frete grátis por mês (pagos pela Shopee) nas compras acima de R$ 20.

3. AliExpress

AliExpress é um gigante mundial do varejo online, com mais de 150 milhões de clientes no mundo inteiro.

A empresa foi fundada por Jack Ma na China, em 2010, e pertence ao Grupo Alibaba. Atualmente tem operações em 220 países ou regiões do planeta, está disponível em 18 línguas e vende em moeda local em 51 países, inclusive no Brasil.

O AliExpress sempre foi atrativo para os brasileiros devido aos baixos preços dos produtos chineses. Desde 2021, o marketplace abriu as portas para os vendedores locais.

Os lojistas podem criar sua loja gratuitamente e vender seus produtos com comissões de 5% a 8% — atualmente o percentual mais baixo entre os marketplaces do Brasil. Nos pedidos acima de R$ 50, a plataforma ainda oferece frete grátis dentro do território brasileiro.

4. Amazon

A Amazon foi pioneira no comércio eletrônico. Criada em 1995 por Jeff Bezos, a loja iniciou como uma pequena livraria virtual, mas se expandiu para se tornar um dos maiores sites de e-commerce do mundo, com operações em diversos países.

A plataforma chegou ao Brasil em 2012, apenas com a venda de livros digitais. Foi apenas em 2017 que a Amazon passou a fazer parcerias com vendedores locais, que já são responsáveis por mais de 55% dos produtos vendidos pela plataforma no mundo inteiro.

A plataforma oferece dois planos para os vendedores: no plano Individual, você pode vender até 10 itens por mês, pagando uma taxa de R$ 2 por item e a comissão; no plano Profissional, você pode vender mais de 10 itens por mês, pagando R$ 19 mensais e a comissão. As comissões variam entre 9% e 16%, dependendo da categoria dos produtos.

5. Americanas

A Lojas Americanas já é uma marca conhecida do varejo físico, criada em 1929, em Niterói (RJ). Porém, a loja virtual Americanas.com foi criada em 1999 como uma operação independente e se tornou também um dos gigantes do e-commerce brasileiro.

Atualmente, a Americanas S.A. é o grupo que gerencia a Lojas Americanas e a B2W Digital, que controla as marcas Americanas.com, Submarino e Shoptime. Esse grupo é um dos líderes do e-commerce na América Latina.

Então, se você anunciar seus produtos na Americanas, saiba que eles também vão ser anunciados no Submarino e no Shoptime, com alto poder de alcance. São mais de 49 milhões de clientes em todos esses sites, sendo que mais de 60% das vendas são feitas por lojistas parceiros.

A plataforma cobra uma comissão de 12% a 19% sobre as vendas, dependendo da categoria do produto. Não há custos fixos.

6. Submarino

O Submarino, criado em 1999, foi o primeiro grande site de comércio eletrônico do Brasil. Começou com a venda online de livros, mas se expandiu para vender outros tipos de produtos e operar como marketplace.

Em 2006, o Submarino se fundiu com a Americanas.com e deu origem à B2W Digital, que engloba também o Shoptime. Como já explicamos, atualmente a B2W e a Lojas Americanas fazem parte da Americanas S.A., um dos líderes do e-commerce na América Latina.

As condições de vendas são as mesmas da Americanas: comissão de 12% a 19% sobre as vendas, sem custos fixos. Quando você anuncia no Submarino, os produtos aparecem também nas plataformas da Americanas e do Shoptime.

7. Magalu

A Magazine Luiza foi fundada em 1957, em Franca (SP), e se tornou um dos maiores varejistas do Brasil. Nos últimos anos, os investimentos em marketing digital e vendas online tornaram a Magazine Luiza também um dos maiores sites de e-commerce do país.

Na Magalu, as comissões variam de 12.8% a 20%, de acordo com a categoria do produto e o modelo de recebimento dos pagamentos que o lojista escolher. Há também uma taxa fixa de R$ 3 por pedido. A plataforma também oferece aos parceiros os serviços Magalu Entregas, Magalu Pagamentos e Magalu Ads.

8. Casas Bahia

A Casas Bahia foi fundada em 1952, em São Caetano do Sul (SP), e também se tornou uma das maiores marcas do varejo físico brasileiro.

Em 2010, a marca se fundiu ao Ponto (antigo Ponto Frio) e formou a Via S.A. (antiga Via Varejo), um dos maiores grupos de varejo do Brasil. Posteriormente, o grupo incorporou também o e-commerce do Extra.com.br.

Quando você se cadastra para vender nas Casas Bahia, também se habilita para anunciar seus produtos no e-commerce do Ponto e do Extra.com.br. As taxas variam de 18.5% a 21%, conforme a categoria do produto.

9. Elo7

O Elo7 é um marketplace de produtos artesanais. A plataforma foi fundada em 2008 com o objetivo de conectar clientes e vendedores de produtos autorais e criativos no Brasil.

Atualmente, o Elo7 tem mais de 80 mil lojistas cadastrados, 23 milhões de visitas ao mês e 3.5 milhões de produtos à venda.

Não há custos fixos para vender no Elo7. Você precisa pagar uma comissão de 12% sobre a venda, se o anúncio for do tipo Plus, ou de 18%, se o anúncio for Clássico. É importante saber também que você só pode vender produtos acima de R$ 9,90 na plataforma.

10. OLX

A OLX é um marketplace de produtos usados. Opera no modelo de e-commerce C2C (consumer-to-consumer), ou seja, o comércio eletrônico entre pessoas físicas.

É possível anunciar de forma gratuita na OLX, com um limite de até 40 anúncios grátis. Se você quiser anunciar mais produtos, pode adquirir um Anúncio Pago. E, se quiser destacar seus anúncios na plataforma, pode adquirir um Destaque.

Também é possível aderir a um Plano Profissional, que funciona no modelo de assinatura. Os planos cobram a partir de R$ 59 mensais, mas o valor varia conforme a categoria dos produtos e a quantidade de anúncios por mês.

Como vender seus produtos em um marketplace?

Agora que você já conhece os maiores marketplaces do Brasil, já pode escolher as melhores plataformas para o seu negócio. Se você já tem uma loja virtual, saiba que algumas plataformas de e-commerce oferecem integração com marketplaces, que facilitam a gestão do estoque e dos pedidos.

Com a Bagy, você pode criar a sua loja virtual e integrar com o Mercado Livre. Conheça agora a Bagy e venda mais com a gente!

Pedro Fonseca

Especialista em Marketing e Estratégias Digitais, atua no mercado de e-commerce a mais de 3 anos. Hoje seu principal foco, como CMO na Bagy, é trazer conteúdo relevante para empreendedores de todos os portes e segmentos, a fim de melhorar seus resultados e disseminar boas práticas no comércio eletrônico.

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