Segundo levantamento feito pela E-bit/Nielsen e apresentado no relatório Webshoppers, somente no ano de 2021 o comércio eletrônico gerou R$ 87 bilhões e a expectativa é que esse faturamento aumente ainda mais nos próximos anos. Por isso é extremamente importante ficar por dentro do crescimento do e-commerce.
As compras online já são uma realidade para grande parte dos brasileiros e o crescimento do e-commerce deve continuar nos próximos anos — o que anima os lojistas de todo o país. Um dos motivos para esse aumento foi a mudança dos hábitos de consumo da população diante da comodidade e da economia de tempo oferecidas.
Porém, outros fatores também influenciam nesse crescimento e, para que a sua loja online não fique para trás, é preciso entender um pouco mais sobre o assunto. Neste post, mostraremos o que fez essas vendas aumentarem, as expectativas para os próximos anos e as tendências que já estão surgindo no mercado. Acompanhe!
Crescimento do e-commerce nos últimos anos
Segundo levantamento feito pela E-bit/Nielsen e apresentado no relatório Webshoppers, somente no ano de 2021 o comércio eletrônico gerou R$ 87 bilhões. Só no primeiro semestre, o crescimento já era de 57,4% em comparação ao ano anterior.
Mesmo com todos os problemas enfrentados pela economia brasileira, o e-commerce conseguiu ampliar o seu faturamento e registrou aumento no número de consumidores. Esse é um fator positivo para qualquer setor.
Ainda de acordo com os dados da E-bit/Nielsen, 87,7 milhões de pessoas fizeram compras em lojas virtuais em 2021. Em 2018 esse número ficou próximo dos 30 milhões, o que demonstra a evolução gerada. Outro dado importante é que do total de consumidores online, 12,9 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra pela internet naquele ano.
Motivos para o crescimento do e-commerce
Existem alguns motivos que levaram ao crescimento do e-commerce no Brasil. As previsões, aliás, apontam que eles continuarão fazendo com que o setor cresça cada vez mais. São eles:
- o consumidor cada vez mais conectado — são 139 milhões de usuários com 90% desse público utilizando a internet todos os dias;
- o crescimento da confiança por parte dos usuários;
- a tecnologia de ponta empregada nas lojas online;
- a adoção de estratégias e ferramentas facilitadoras;
- foco no empreendedorismo, uma vez que as mudanças no mercado de trabalho têm estimulado bastante o crescimento do setor no país;
- a conveniência para o cliente;
- as novas relações de consumo.
Além disso, a pandemia do novo Coronavírus também foi um catalisador para o estabelecimento e o crescimento do comércio eletrônico brasileiro. Esse ramo já estava em ritmo de crescimento, mas foi durante o isolamento social que o ambiente digital apareceu como uma opção melhor para comprar e vender — o que estimulou bastante a economia.
Efeitos do crescimento do e-commerce
O crescimento do comércio online trouxe novas possibilidades tanto para os lojistas quanto para os consumidores, além de ter conseguido ampliar o leque de ofertas e atingir o maior número de clientes. De quebra, trouxe também mais possibilidade de crescimento das vendas e, consequentemente, dos lucros.
Por esse motivo, as empresas e principalmente os novos negócios devem focar nas vendas online. Principalmente depois da pandemia e do isolamento social, esse processo se acelerou ainda mais e os lojistas precisarão se adaptar de um jeito ou de outro para conseguirem sobreviver nesse mercado.
Expectativas de crescimento do e-commerce para os próximos anos
Para o futuro próximo, segundo projeções da Neotrust o e-commerce deve crescer cerca de 9% e atingir um faturamento recorde de R$ 174 bilhões somente em 2022. Apesar da alta positiva, o dólar elevado, a inflação e a projeção um pouco pessimista acerca do PIB do Brasil são fatores que podem impactar negativamente o crescimento do setor.
A categoria que mais deve crescer no período é a de eletrônicos em 21% seguida dos eletroportáteis com 19%. Em terceiro lugar, o setor de bebidas e alimentos que deve ter uma alta de 18%. Já no quesito de faturamento, o maior setor deve ser o de telefonia com R$ 32,4 bilhões seguido pelo de eletrodomésticos com R$ 23,7 bilhões e o de eletrônicos que poderá chegar aos R$ 18,6 bilhões.
Pontos a serem observados
Para entender de fato como o crescimento do e-commerce se tornou uma realidade, é preciso observar alguns pontos-chave. A seguir, listamos alguns deles.
Faturamento
O faturamento do e-commerce contou com um resultado bastante expressivo em 2021. Segundo pesquisa realizada pelo índice MCC-ENET, que é desenvolvido pela Neotrust em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital, a alta foi de 48,41% em comparação com o ano de 2020.
Em novembro de 2021, o comércio online representou 17,9% das vendas do varejo, um recorde histórico desde o começo das pesquisas em janeiro de 2018 — quando o total no período foi de apenas 4,7%.
Ticket médio e número de consumidores
Contar com a praticidade de não precisar sair de casa para comprar qualquer produto é um atrativo para a maioria dos clientes. Por conta disso, em 2021 o Brasil chegou à marca de 79,8 milhões de consumidores no e-commerce.
Outro indicador que é bastante importante para as lojas online é o famoso ticket médio. O levantamento feito pela associação projetou um crescimento de R$ 450 em 2021 para R$ 460 em 2022. Um crescimento que, à primeira vista, pode parecer tímido, mas é bastante expressivo.
Categorias mais vendidas
No mesmo levantamento feito pela Neotrust, foram listadas as categorias com mais pedidos no comércio online em 2021. Em primeiro lugar ficaram os equipamentos e materiais para escritório, comunicação e informática com 43,4% e móveis e eletrodomésticos em seguida com 28%, seguido pelo ramo de tecidos, calçados e vestuários com 10,2%.
Na sequência, apareceram os artigos médicos, farmacêuticos, ortopédicos, cosméticos e de perfumaria com 6,9%. Com 5,6% figuraram na lista outros artigos de uso pessoal e doméstico, seguidos por supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, fumo e bebidas alcoólicas com 3,8%.
Por último, a categoria de jornais, livros, revistas e papelaria com 2,1%. Aqui, é importante pontuar que esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base para os dados que foram apresentados.
Meios de pagamento mais utilizados
A pesquisa ainda apontou que o meio de pagamento mais utilizado nas compras online foi o cartão de crédito. Ele dominou os resultados e esteve presente em 69,7% dos pedidos realizados com compras finalizadas.
Já o boleto bancário obteve 16,9% do pagamento dos produtos. Do total, 11,1% foram destinados às compras com outras formas de pagamento — como cashback e wallet — e o PIX contou com apenas 2,3% do total.
Tendências do mercado de e-commerce
Todo o ano surgem tendências para o mercado de e-commerce que ajudarão as lojas online a prosperar. Confira quais são as que já estão sendo implementadas pelas empresas desse ramo!
Recommerce
O recommerce é uma prática que coloca um produto de volta no mercado depois que ele já foi usado por um tempo ou foi reformado e continua apto para uso. Essa tendência vem do pensamento de que usar um item e jogar fora quando quem o comprou não quer mais utilizá-lo não é mais uma boa prática, principalmente por conta da sustentabilidade.
O Enjoei, um dos maiores marketplaces do gênero no Brasil, nasceu com esse propósito de reaproveitamento muito forte e é prova de que essa mentalidade veio para ficar. Outro ponto que afirma que o recommerce veio para ficar são os vários brechós online que estão sendo criados, principalmente no Instagram.
Ainda dentro do mundo da moda, o slow fashion também se tornou uma grande tendência. Esse é um conceito que busca entender a origem das peças e as aproveita ao máximo antes do descarte. Para isso, utilizam várias técnicas, inclusive o upcycling, que é um tipo de reforma em roupas de segunda mão. Como o recommerce conversa muito com esse conceito, é como se acontecesse uma tendência dentro da outra.
Omnichannel
O omnichannel é uma tendência que diz respeito à integração de vários canais de venda e de comunicação com o intuito de fazer com que a jornada de compra do cliente seja mais personalizada. A ideia aqui é garantir que a marca esteja presente em todos os canais que o público-alvo acessa.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o omnichannel não significa apenas estar presente em diferentes canais e vender em diferentes plataformas. Esse conceito é chamado de multicanal. O omnichannel vai um pouco mais além.
Algumas características dessa tendência incluem:
- atendimento centralizado;
- gestão logística mais eficiente;
- compliance fiscal, que é o conhecimento das práticas e regras fiscais.
Preços dinâmicos
Os preços dinâmicos começaram a aparecer há algum tempo e se consolidaram como uma ótima estratégia de precificação. Com ela, é possível otimizar a saúde financeira da sua loja online ao mesmo tempo em que você pensa nela como um benefício para os seus clientes.
Os exemplos mais clássicos da aplicação dos preços dinâmicos são os aplicativos de transporte — como a 99 e a Uber. Quando a demanda está mais alta e existem poucos motoristas disponíveis, os preços aumentam. Mas mesmo esse exemplo sendo de empresas que oferecem serviços, é totalmente possível adaptar a estratégia para a venda de produtos.
Plataformas que fazem o rastreio desses preços ganharam bastante espaço no mercado. Isso porque os consumidores procuram descobrir qual tipo de negócio eles conseguem fazer se comprarem o item desejado em um momento ou se preferem esperar. Os maiores exemplos de sites que operam com esse serviço são o Zoom e o Buscapé.
Atendimento automatizado
O atendimento automatizado é realizado sem precisar que exista uma pessoa do outro lado para realizar as funções necessárias. Ele é uma forte tendência do e-commerce para os próximos anos, principalmente porque acelera o tempo de resposta. Sendo assim, a solução será incluí-la no seu negócio para garantir a melhor experiência do cliente possível.
Os chatbots, por exemplo, são ótimas opções para automatizar o atendimento ao consumidor. Com ele, você poderá configurar diversas respostas e caminhos que qualquer visitante da sua loja online conseguirá interagir com o bot — o que desafogará o seu time de atendimento (o que pode ser ainda melhor se ele é composto só por você).
Responsabilidade social e sustentabilidade
As pessoas estão cada vez mais interessadas em comprar de marcas e negócios que compartilham seus ideais. Um bom exemplo dessa tendência é a prática adotada pelo iFood, que informa aos clientes quais restaurantes adotam práticas sustentáveis — o que estimula o consumo consciente.
Nessa mesma linha, existe ainda o marketing social, em que empresas divulgam e promovem ações que têm um impacto positivo em âmbitos sociais e ambientais. A ideia por trás dele é estimular esse comportamento entre a população.
Realidade Aumentada
A Realidade Aumentada já é muito utilizada no mundo todo e vem crescendo dentro do contexto do e-commerce. Essa estratégia consiste em utilizar o que a tecnologia tem de melhor para oferecer uma experiência de compra cada vez mais dinâmica.
Para exemplificar, imagine que uma loja online de óculos recebeu vários feedbacks de consumidores que estavam interessados nos seus produtos, mas que acabaram não comprando. O motivo pelo qual a compra não foi realizada é porque não conseguiram experimentar os itens disponíveis.
Com essa resposta, a loja em questão criou uma maneira para a pessoa experimentar os óculos virtualmente — semelhante aos filtros utilizados no Instagram e Snapchat —, o que possibilita que ela visualize como o acessório ficará em seu rosto.
Outros negócios, como as lojas de móveis, também estão utilizando essa tecnologia para ajudar seus consumidores no momento de visualizar os itens dentro de suas casas. Com a solução criada, basta apontar a câmera do celular para um canto do cômodo e visualizar como o produto ficaria ali.
Escolha da plataforma ideal
Antigamente, era comum ouvirmos falar do crescimento do comércio online como algo do futuro. Mas, como dito anteriormente, por conta de inúmeros fatores — incluindo a pandemia do novo Coronavírus —, o crescimento do e-commerce acelerou ainda mais. Por conta disso, escolher a plataforma ideal para a sua loja é fundamental para que você não perca o público para a sua concorrência.
Escolher a plataforma de e-commerce adequada pode não parecer uma tarefa fácil, mas uma coisa é certa: faz toda a diferença e não somente no que diz respeito ao volume de vendas que seu negócio irá fazer. Ela também interfere positivamente na experiência de compra do cliente e oferece mais credibilidade para a sua marca no mercado — que está mais competitivo a cada dia.
Com tudo isso em mente, a Bagy pode ser a solução que você procura. Além de oferecer o melhor custo-benefício do mercado, essa plataforma oferece diversos benefícios, como um site pronto para vender.
Viu só como o crescimento do e-commerce teve números expressivos nos últimos anos? A expectativa é que as vendas online continuem crescendo em um futuro bem próximo. Por isso, se você quiser acompanhar esse crescimento não pode deixar de entender mais sobre esse mercado e as tendências que já estão sendo implementadas pelos grandes varejistas.
A melhor forma de fazer isso acontecer é contar com o apoio da Bagy. As soluções que essa plataforma oferece farão suas vendas aumentarem — e muito!
