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Empreendedorismo

Como iniciar um negócio pequeno: 9 passos essenciais para começar a empreender já!

Veja o que você irá encontrar neste artigo

Não há como montar um negócio pequeno sem, antes, elaborar um planejamento detalhado de finanças, marketing e vendas. A tecnologia facilitou muito a entrada de novas empresas no mercado, mas, independentemente do seu tamanho, é fundamental realizar pesquisas para entender o segmento e o público que pretende atingir.

Embora os conteúdos, cursos e eventos de fomento tenham conquistado grande popularidade apenas nos últimos anos, o Brasil sempre foi um país de pequenos empreendedores. 

O que mudou recentemente foi o acesso a ferramentas e serviços capazes de tornar esse desafio mais acessível, principalmente na internet, onde muitas pessoas buscam o que vender online para ganhar dinheiro.

Isso não significa que as coisas ficaram mais fáceis, pois a dedicação e a persistência continuam sendo ingredientes fundamentais. O fato, entretanto, é que podemos aumentar as nossas chances de sucesso com um planejamento prévio e bem embasado.

Há um famoso jargão dos departamentos de marketing que diz que “as pessoas nunca têm tempo para planejar, mas, depois, sempre precisam arranjar tempo e dinheiro para fazer tudo de novo”.

Em outras palavras, isso significa que apostar tudo em uma ideia sem testá-la ou conhecê-la de perto é um caminho perigoso que pode lhe custar recursos valiosos. É aí que entra o tão necessário planejamento, um trabalho que consiste em transformar ideias em projetos profissionais por meio de pesquisas, definições e análises de mercado.

Dessa forma, reduzimos os riscos e traçamos um caminho sólido para montar o nosso pequeno negócio. E é exatamente isso que ensinamos você a fazer nos passos a seguir!

Como iniciar um negócio pequeno em 9 passos essenciais!

Se está começando a entender como montar um negócio pequeno, saiba que esse processo é bastante relativo. As etapas envolvidas podem variar muito de um negócio para outro, entretanto, em praticamente todos os casos, as tarefas a seguir são sempre essenciais! Confira!

Defina o seu nicho de atuação

Para ter uma boa pesca, primeiro você precisa saber em qual rio deve pescar. Os nichos são uma pequena fatia de um grande mercado e são ideais para pequenos negócios, pois, geralmente, são bastante específicos e apresentam menor concorrência.

Atuar num único nicho pode parecer estranho quando comparamos essa abordagem à de grandes varejistas que parecem querer vender de tudo um pouco. No entanto, além dos custos iniciais serem menores, oferecer produtos e serviços mais específicos pode ajudar a tornar a sua marca exclusiva e favorecer o seu relacionamento com o público.

Se você já tem uma ideia definida, basta encontrar o nicho que ela pertence e usar seus parâmetros para entender como a sua empresa se encaixa no mercado. Para quem ainda não decidiu exatamente o que fazer, escolher um nicho promissor pode facilitar a escolha.

Escolha o nome da sua marca

A marca é a identidade do seu negócio e dada a velocidade com que novas empresas são criadas, é muito provável que existam vários outros empreendedores interessados em seu nome. Isso, se alguém já não o estiver utilizando.

Para quem pretende iniciar um negócio na internet, registrar um domínio (endereço “.com” de um site) é, geralmente, o primeiro passo para conferir se um nome está disponível e adquiri-lo o quanto antes. Você pode fazer isso usando um provedor, como a Locaweb.

Vale destacar, porém, que a contratação de um domínio não dispensa o registro formal de marca que deve ser feito pelo INPI, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Jamais inicie um trabalho de divulgação de marca sem antes registrá-la, pois corre-se o risco de perdê-la ou sofrer ações judiciais, caso ela já esteja registrada em nome de outra empresa.

Faça uma pesquisa de mercado

Chegamos, agora, na etapa mais importante da criação de qualquer negócio. Entenda que a pesquisa de mercado é a ferramenta responsável por “colocar seus pés no chão”. 

Antes de executá-la, você tem muitas ideias, crenças e expectativas sobre seu empreendimento, porém, são os dados obtidos que revelarão o que realmente faz sentido nas suas concepções.

Não existe uma receita de bolo para se fazer um estudo desse tipo. O que realmente interessa nessa etapa do seu projeto é:

  • identificar a demanda: verificar se realmente existe uma necessidade pelos produtos e serviços que deseja vender;
  • conhecer o público: se existe demanda, quais são as características desse mercado consumidor e como sua empresa se encaixa na sua rotina e nos seus objetivos;
  • estudar a concorrência: descobrir profissionais e empresas que oferecem soluções semelhantes, bem como analisar suas ações e resultados;
  • trabalhar a competitividade: conhecer os pontos fracos e fortes do seu negócio diante das características do mercado e dos seus concorrentes.

Quando falamos em pesquisa de mercado, muitos imaginam que elas são sempre estudos gigantescos, geralmente envolvendo profissionais entrevistando várias pessoas na rua. Esse é apenas um tipo de pesquisa e, considerando seus custos, não é a opção mais indicada para quem pretende montar um negócio pequeno.

Podemos fazer pesquisas na internet utilizando ferramentas de formulário ou plataformas que coletam dados para traçar o comportamento do público. Também podemos visitar sites e redes sociais de concorrentes para saber o que eles estão fazendo. Vale até se tornar cliente deles para conhecer melhor a operação e o atendimento, bem como descobrir brechas onde a sua empresa pode se diferenciar.

Outras dicas são acompanhar blogs e revistas da área, falar com outros empreendedores e especialistas ou conversar abertamente com consumidores que você já conhece. Todos esses tipos de informação são válidos e valiosos!

Monte um plano de negócios

Com os dados em mãos, precisamos organizá-los e estruturá-los para que se tornem compreensíveis, não apenas para você, mas para todos os envolvidos no seu projeto. É aqui onde suas ideias e todas as informações coletadas ganham a forma de um documento que será a base para estruturação do seu negócio.

Existem vários modelos para elaboração de um plano de negócio, no entanto, os elementos essenciais que compõe esse tipo de documentação são:

  • sumário: um resumo do seu projeto de empreendimento que deve destacar o principal objetivo da sua marca;
  • descrição da empresa: deve esclarecer o perfil, as características e os problemas que a sua empresa se compromete a resolver;
  • organização e estrutura: deve definir que tipo de negócio montará (loja, consultoria, prestação de serviços etc.), que espaço utilizará e quais profissionais serão necessários;
  • metas e objetivos: apresentar os resultados esperados no médio e longo prazo de maneira realista, levando em conta as características observadas no seu mercado;
  • produtos e serviços: deve explicar como o negócio vai operar, se é online, offline ou ambos, se vai produzir ou contratar fornecedores etc;
  • background do mercado: anexar estudos e conteúdos em geral que sustentem o seu plano, como sua pesquisa de mercado e também dados de agências, revistas e portais da área;
  • plano financeiro: definição dos investimentos que serão necessários para dar início à operação do negócio e os custos envolvidos na sua manutenção;
  • plano de marketing: estratégia adotada para inserir a sua empresa no mercado e os meios de divulgação e relacionamento que serão utilizados para promovê-la.

A depender da categoria ou das características do seu negócio, novos itens podem ser adicionados. Em relação aos citados, precisamos destacar os dois últimos que, de tão importantes, merecem tópicos à parte. Você confere os dois, a seguir.

Faça um planejamento financeiro e contábil

Como você sabe, uma empresa só pode funcionar legalmente se respeitar suas referidas obrigações comerciais e tributárias. Sendo assim, além de definir os valores que serão aplicados na criação e na condução do negócio, como equipamentos, aluguéis e logística, é necessário verificar quais serão as taxas e impostos que deverá pagar.

No Brasil, os pequenos negócios formais podem se enquadrar em três regimes:

  • MEI (Microempreendedor Individual): profissionais liberais ou autônomos com faturamento máximo de R$ 81 mil ao ano (o teto está para ser ajustado para R$ 130 mil) e possibilidade de contratar um funcionário;
  • micro empresa: empreendimentos com faturamento de até R$ 360 mil ao ano e com possibilidade de contratar até 9 pessoas no comércio e serviços ou 19 no setor industrial;
  • pequena empresa: empreendimentos que faturam até R$ 4,8 milhões ao ano e podem contratar de 10 a 49 funcionários no comércio e serviços ou de 20 a 99 pessoas no setor industrial.

Para quem está dando seus primeiros passos, abrir uma MEI é o caminho mais barato e prático. Nesse regime, o empreendedor não precisa pagar impostos adicionais na emissão de notas fiscais, nem é obrigado a contratar uma assessoria contábil. Ele deve apenas honrar a contribuição unificada, a chamada DAS, que atualmente gira em torno de R$ 65 ao mês.

Você deve verificar, porém, se o faturamento esperado (que não é o mesmo que o lucro) se enquadra no teto do regime escolhido, pois uma vez ultrapassado, a sua empresa é transferida automaticamente para a categoria superior, que prevê mais obrigações e impostos.

Na dúvida, é melhor consultar um advogado ou um contador para saber qual o regime mais vantajoso para tirar o seu CNPJ.

Invista em uma estratégia de marketing

Entenda que marketing não se resume a criar campanhas publicitárias e anúncios, embora essas ações façam parte do processo. As funções dessa área variam de uma empresa para outra, mas é importante que você saiba que ela oferece muitas ferramentas que podem ajudar o seu negócio, muito antes dele começar a vender.

A escolha ou o desenvolvimento do produto certo, por exemplo, bem como itens promocionais, como cupons de desconto ou brindes usados para surpreender o cliente. Tudo isso pode ser trabalhado com maestria por uma equipe de marketing.

Outro ponto importante é o branding, que reúne as ações voltadas para a descoberta, o posicionamento e o relacionamento da sua marca no mercado. Um trabalho que pode ser imensamente favorecido pelo Marketing de Conteúdo, que consiste em atrair pessoas por meio da publicação de materiais de valor em blogs e redes sociais.

Independentemente das ações definidas, lembre-se de definir indicadores de resultado, as métricas que serão utilizadas para descobrir se a sua estratégia está funcionando ou se há pontos a melhorar. Sobretudo na internet, essa otimização pode ser feita com a mais alta precisão, reduzindo seus custos e aumentando seus resultados.

Comece pela sua audiência

Você não precisa esperar que tudo esteja pronto para começar a empreender. Se seu estoque ainda não está montado, a documentação do negócio está para sair ou, até mesmo, se ainda não tiver dinheiro para começar. Ainda assim, é possível investir em conteúdo e, principalmente, em relacionamento.

Nada é tão valioso quanto uma audiência sólida e engajada nos dias de hoje. Uma vez conquistada, basta um empurrãozinho para transformar várias dessas pessoas em clientes que não só amam os seus produtos, como também a sua marca.

Para funcionar, porém, você vai precisar ter feito um bom trabalho no item anterior, especialmente no que diz respeito a sua estratégia de marketing nas redes sociais. 

Não se esqueça que, por mais que você entenda muito sobre o assunto, são as dúvidas e os desejos da sua audiência que você deve atender, e a melhor forma de descobri-los é criar personas (personagens que representam seu cliente ideal).

Escolha bons fornecedores

Chegando quase no finalzinho da nossa lista, não podíamos deixar de citar a importância de escolher bons fornecedores, seja você uma lojista que revende mercadorias, seja uma empreendedora que precisa de bons insumos para produzir seus próprios produtos.

Além da qualidade do material e da confiabilidade do fornecedor, lembre-se de analisar outros pontos importantes, como os custos e a eficiência do transporte. A logística é um dos fatores mais importantes na rotina de qualquer negócio, embora desempenhe um papel mais crítico em e-commerces.

Defina seus canais de vendas

Por fim, é preciso definir seus canais de venda com estratégia e sabedoria, afinal, cada um deles traz seus benefícios e malefícios, bem como custos envolvidos. Há quem venda de porta em porta e há quem invista em um estabelecimento próprio. A maioria dos iniciantes, porém, aposta hoje nas vantagens e no baixo custo da internet que, por sua vez, oferece vários canais de venda.

A maioria das redes sociais da atualidade oferece serviços de comercialização, com destaque para o Instagram, que é a plataforma que mais evolui nesse sentido.

Outras opções são os marketplaces, que oferecem sites movimentados e recursos de divulgação e venda dentro de seus ambientes, e a possibilidade de criar uma loja online, o que representa um sonho para muitos lojistas.

Se, no passado, o desenvolvimento de um e-commerce exigia grandes investimentos em pessoal e tecnologia, agora, tudo isso pode ser feito na palma da mão e em poucos minutos. 

Plataformas especializadas, como a Bagy, por exemplo, foram criadas para atender pessoas que não tem conhecimento técnico, mas que querem tirar o máximo proveito das inovações da atualidade.

Jessica Azevedo

Marketing

Graduada em Turismo e pós graduada em Marketing Digital aplicado à Tecnologia da Informação. Tem na bagagem mais de 3 anos em SEO e tem como foco levar os melhores conteúdo para quem quer conhecer mais sobre o mercado digital.

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