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Boleto não registrado e registrado: qual é a melhor opção para o seu negócio?

Imagem ilustrativa de boleto não registrado

Veja o que você irá encontrar neste artigo

Escolher entre boleto registrado e boleto não registrado não é mais uma opção no e-commerce. Desde 2018, os boletos sem registros não são mais permitidos no Brasil. Então, saiba agora como usar boleto registrado e por que essa forma de pagamento ainda é importante.

Pode não ser o seu assunto preferido. Mas, quando você abre uma loja virtual, precisa se informar sobre formas de pagamento e as melhores opções para os seus clientes. Entre elas, provavelmente você vai se deparar com o boleto bancário e ficar em dúvida se deve utilizar o boleto registrado ou o boleto não registrado.

Essa opção de pagamento ainda é muito utilizada pelos consumidores online. Embora existam meios de pagamento mais práticos e ágeis, muitos compradores escolhem o boleto por se sentirem mais seguros ou porque querem aproveitar benefícios.

Você, como lojista, deve oferecer diferentes opções de pagamento, que atendam aos diferentes perfis de clientes. Por isso, vamos ajudar você a entender o que é boleto registrado e boleto não registrado e qual dessas opções escolher no seu e-commerce. Acompanhe agora para saber.

O que é boleto registrado e boleto não registrado?

Boleto registrado e boleto não registrado são duas formas de emissão desse documento, que é amplamente utilizado como forma de pagamento no Brasil. Porém, apenas o boleto registrado é utilizado atualmente, já que o boleto não registrado foi descontinuado no país.

O boleto registrado é um documento cujas informações são registradas pelo banco emissor. A instituição registra o nome, o endereço e o CPF/CNPJ do sacado (quem vai realizar o pagamento), além do valor da cobrança e o prazo de pagamento.

Assim, caso o título não seja pago, o cedente (quem vai receber o pagamento) pode protestar o boleto em contato com a instituição bancária.

Já o boleto não registrado é um documento que não é registrado no sistema do banco emissor. Isso significa que a instituição não tem conhecimento sobre a sua emissão e só cobra tarifa do cedente quando o pagamento é efetuado.

Nesse caso, se o boleto não for pago, não é possível protestar o boleto junto ao banco, apenas encaminhar o título novamente ao sacado.

Porém, o boleto sem registro não existe mais no Brasil. Ainda em 2013, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) emitiu uma resolução para proibir esse tipo de emissão. A partir de 2015, a proibição começou a ser implementada de forma gradativa, a fim de permitir a adaptação das empresas. Em 2018, o boleto não registrado foi definitivamente extinto.

O principal motivo para essa mudança foi a ocorrência frequente de fraudes. Com a extinção dos boletos não registrados, a Febraban procurou aumentar a segurança e a confiabilidade das transações.

Quais as diferenças entre boleto registrado e não registrado?

Embora o boleto sem registro não seja mais uma opção para a sua loja virtual, é importante saber as diferenças entre eles. Dessa forma, você vai entender como funciona o boleto registrado e por que vale a pena utilizá-lo no e-commerce. Confira:

Boleto registrado: prós e contras

A principal vantagem do boleto registrado é aumentar a segurança das transações. Com os dados registrados, o boleto garante mais transparência e proteção, tanto para quem recebe, quanto para quem paga. Para a sua loja virtual, é uma forma de transmitir mais confiabilidade aos clientes.

O lojista também pode protestar o boleto em caso de inadimplência. Porém, essa prática não é tão comum no e-commerce, já que o produto só é enviado depois da confirmação do pagamento.

Além disso, o registro no sistema bancário facilita o rastreamento da operação, a fim de identificar quando e onde o cliente fez o pagamento. Isso tende a agilizar a aprovação dos pagamentos em boleto.

Por outro lado, o boleto registrado aumenta os custos de emissão. Esse tipo de boleto, que envolve um serviço mais completo e integrado, tem taxas mais altas. Além disso, o lojista deve pagar a taxa de emissão do boleto mesmo que o cliente desista da compra, o que não acontecia nos boletos não registrados.

Boleto não registrado: prós e contras

O boleto não registrado era uma opção mais em conta para as lojas virtuais. As taxas eram mais baixas, e os processos de emissão e cancelamento eram mais simples. Por isso, a extinção do boleto não registrado exigiu uma adaptação do e-commerce brasileiro, que precisou arcar com custos mais altos e integrar os registros dos boletos aos seus processos.

Mas o boleto não registrado também tinha algumas desvantagens. Apesar da facilidade de emissão e cancelamento, era mais difícil confirmar se os boletos realmente haviam sido pagos na data combinada. Por isso, exigiam um controle maior na gestão dos pagamentos.

Além disso, as chances de fraudes eram maiores. Sem dados de registro, hackers podiam facilmente alterar o código de barras no momento da emissão e direcionar o pagamento para outra conta. Nesses casos, o lojista não podia sequer protestar o boleto, porque não havia um registro oficial dos dados.

Qual escolher: boleto registrado ou não registrado?

Atualmente não existe mais a opção do boleto não registrado. Portanto, não há escolha: para oferecer boletos como forma de pagamento no e-commerce, você deve registrar a emissão em algum banco.

Geralmente as plataformas de e-commerce oferecem opções de pagamento já integradas ao sistema, que facilitam a emissão e o registro dos boletos. Os lojistas da Bagy, por exemplo, podem configurar as opções de pagamento da sua loja virtual e começar a gerar boletos facilmente.

O mercado ainda utiliza boletos como forma de pagamento?

Sim, o mercado ainda utiliza boletos como forma de pagamento. Muita gente pode pensar que essa é uma forma de pagamento defasada, já que a aprovação é mais demorada e leva os clientes a outro ambiente (o site, app ou caixa do banco) para finalizar a compra.

Por meio de cartões de crédito e débito, carteiras digitais e PIX, esse processo é mais prático e ágil — a aprovação acontece em alguns minutos, sem precisar sair do ambiente da loja virtual. Porém, os dados mostram que os brasileiros continuam usando o boleto bancário nas suas compras.

Nas compras em geral, o boleto bancário fica em quarto lugar, com 59%, entre as formas de pagamento utilizadas pelos brasileiros. Mas, quando falamos de compras online, o boleto passa para o segundo lugar, com 15%, atrás apenas do cartão de crédito, com 58%. Esses dados são da pesquisa Meios de Pagamento no Brasil, realizada pela Opinion Box em 2021.

Os motivos para essa preferência? Algumas questões podem ajudar a explicar:

·        Muitas pessoas não têm conta bancária nem cartão de crédito e débito;

·        Muitas pessoas não se sentem seguras de inserir dados de cartão na web;

·        Muitas lojas oferecem descontos para pagamento em boleto.

Portanto, vender no boleto bancário é uma opção que você deve considerar para a sua loja virtual. Mas é importante também conhecer e oferecer outras opções, que atendam às preferências de diversos perfis de clientes.

Quais são as outras formas de pagamento?

Além do boleto bancário, você também pode oferecer outras formas de pagamento aos seus clientes. Quanto mais opções a sua loja oferecer, melhor consegue atender os clientes, de acordo com as suas preferências. Veja agora outras opções que você deve considerar:

PIX

O PIX foi lançado pelo Banco Central em novembro de 2020. Em fevereiro de 2021, quando a pesquisa da Opinion Box foi realizada, já aparecia em 5º lugar, atrás do boleto bancário, entre as formas de pagamento mais usadas no Brasil. Cada vez mais as lojas virtuais oferecem o PIX, já que ele oferece praticidade tanto para os lojistas quanto para os compradores.

Carteiras digitais

Mercado Pago, PagSeguro, PayPal e outras ferramentas de pagamento também podem ser opções para o seu cliente. Eles funcionam como carteiras digitais, que o cliente pode usar para fazer pagamentos com o saldo na conta ou por meio de cartões cadastrados nessas plataformas.

Cartão de crédito e débito

Cartões de crédito são a forma de pagamento preferida no Brasil, tanto em lojas físicas quanto virtuais. Os cartões de débito vêm logo atrás e são bastante usados. Por isso, essas opções não podem ficar de fora do seu e-commerce. Para isso, é importante contar com bons integradores, que garantam a segurança dos dados e pagamentos em cartão.

Outras formas de pagamento

As opções de pagamento não acabam por aqui. Existem ainda outras possibilidades que você pode avaliar, mas muitas delas estão em desuso ou não são mais vantajosas. Veja outras opções para o e-commerce:

·        Dinheiro – caso você possa combinar o pagamento na entrega ou retirada do produto;

·        Transferência por TED ou DOC – estão em desuso depois da criação do PIX, já que envolvem mais taxas e demora na compensação;

·        Cartões de lojas – geralmente oferecidos por grandes marcas de varejo, como Submarino, Americanas, Renner etc.

·        Cheque – está em desuso devido à falta de segurança para o lojista.

Opções existem, e são várias. Mas o mais importante é oferecer a melhor experiência de compra aos seus clientes. Então, permita que eles escolham as formas de pagamento que atendem melhor às suas preferências, sempre com segurança para os seus dados e as suas compras.

O ideal é contar com uma plataforma de e-commerce que trabalhe com gateways de pagamento confiáveis. Gateways são serviços de integração entre os envolvidos nas operações de e-commerce: o lojista, o comprador, o banco e as operadoras de cartões. Em uma única ferramenta, eles oferecem diversos meios de pagamento aos clientes.

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Jessica Azevedo

Marketing

Graduada em Turismo e pós graduada em Marketing Digital aplicado à Tecnologia da Informação. Tem na bagagem mais de 3 anos em SEO e tem como foco levar os melhores conteúdo para quem quer conhecer mais sobre o mercado digital.

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