Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Gestão

Como cancelar o MEI sem erro: guia completo para fechar seu CNPJ

Por Marina Correa

5 dias atrás
Empreendedora sorridente em escritório com caixas e materiais de e-commerce, simbolizando liberdade após cancelar MEI e recomeçar.

Como cancelar o MEI sem cair numa teia de regras, termos técnicos e burocracia?

Quem já tentou entender sozinho sabe que as dúvidas aparecem mais rápido do que o boleto do DAS.

E se a vontade de encerrar o CNPJ já está decidida, seja por pausa, mudança de rumo ou transição para outro modelo, o ideal é fazer isso sem tropeçar em detalhes que ninguém explica direito.

A verdade é que cancelar o MEI é simples, desde que você saiba exatamente onde clicar, o que declarar e como lidar com eventuais pendências. Sim, até aquelas dívidas esquecidas têm solução.

Se a ideia é virar a chave com tranquilidade e manter tudo em dia com a Receita, então continue com a gente por aqui tem muito detalhe que ninguém conta.

Quem pode cancelar o MEI?

Encerrar o CNPJ não é algo que se faz por impulso e, quando a decisão chega, muita gente ainda se pergunta se pode mesmo seguir com o processo.

É importante saber que só o microempreendedor individual tem permissão legal para solicitar a baixa do MEI.

Isso significa que nenhum contador, parente ou terceiro pode fazer isso no lugar dele, mesmo com procuração.

A solicitação deve ser feita quando as atividades comerciais forem oficialmente encerradas ou quando houver mudança de modelo de negócio, por exemplo, a migração para ME, LTDA ou outro regime.

O pedido de cancelamento é pessoal, direto e exige login com CPF e senha na conta gov.br.

É um procedimento simples, mas que precisa ser feito com atenção e responsabilidade.

O que significa cancelar o MEI?

Dar fim ao registro de MEI vai muito além de apertar um botão no site do governo.

Ao concluir esse processo, o CNPJ deixa de existir oficialmente e o microempreendedor não precisa mais emitir notas fiscais, pagar o DAS mensal nem enviar declarações futuras à Receita Federal.

É como encerrar um capítulo, com data, fim e papel passado.

Mas atenção: encerrar o cadastro não elimina pendências antigas.

Se houver boletos em atraso ou obrigações não cumpridas, elas continuam atreladas ao CPF do titular e podem ser cobradas mesmo depois da baixa.

Cancelar o MEI, portanto, significa encerrar compromissos futuros, mas não apaga o que ficou para trás.

Por isso, é importante entender bem o processo antes de finalizar tudo.

Passo a passo para cancelar o MEI

Todo o processo é feito pela internet, sem pagar nada e com confirmação imediata.

Mas, para não cair em pegadinhas nem perder tempo com cliques errados, é preciso seguir corretamente as etapas a seguir:

  1. acesse o Portal do Empreendedor (gov.br);
  2. no menu, clique em “Já sou MEI”;
  3. em seguida, selecione a opção “Baixa da Empresa”;
  4. faça login com a sua conta gov.br (nível prata ou ouro);
  5. confira os dados, confirme as informações e finalize a solicitação;
  6. a baixa é feita na hora e o comprovante fica disponível para download.
Banner de oferta da plataforma Bagy

É necessário pagar alguma taxa para cancelar o MEI?

Como mencionamos, cancelar o MEI não custa nem um centavo, literalmente.

O processo é 100% gratuito e pode ser feito por qualquer microempreendedor individual com acesso à conta gov.br.

Não é preciso contratar serviço, pagar taxa ou esperar aprovação de ninguém.

A solicitação é direta, rápida e não envolve nenhuma cobrança durante o processo.

Mas vale o alerta: apesar de não haver custo para encerrar o CNPJ, isso não significa que os débitos somem.

Se houver boletos do DAS em atraso ou outras pendências, elas continuam existindo e precisarão ser quitadas depois.

Esses valores ficam vinculados ao CPF do titular, mesmo após o fim do registro como MEI.

Ou seja, o cancelamento encerra as obrigações futuras, mas não resolve o que já está pendente.

Preciso quitar os débitos antes de cancelar o MEI?

Muita gente acha que só dá para encerrar o MEI se estiver com tudo em dia, mas não é bem assim. Mesmo com boletos do DAS atrasados ou outras pendências, é possível cancelar o CNPJ normalmente.

O sistema não exige a quitação imediata das dívidas para seguir com a baixa.

O que muda é que, depois do cancelamento, essas dívidas passam a ser cobradas diretamente do CPF do microempreendedor.

Ou seja, continuam existindo e podem gerar juros, negativação e até bloqueios, se não forem resolvidas.

O ideal é acessar o site da Receita Federal, emitir os boletos atrasados e buscar negociação.

Dá para parcelar ou pagar à vista, dependendo do caso.

Assim, você evita problemas futuros e encerra essa etapa com tranquilidade.

Como declarar o encerramento do MEI?

Encerrar o CNPJ não é o último passo, pois ainda tem uma obrigação final que pouca gente comenta, mas é obrigatória: a entrega da DASN-SIMEI de extinção.

Essa declaração funciona como um “fechamento de contas” do MEI, informando à Receita Federal tudo o que foi faturado até a data do cancelamento.

Ela deve ser enviada mesmo que a empresa não tenha tido movimentação no período.

O prazo é até o último dia de junho do ano seguinte ao encerramento, e o envio é feito diretamente no site do Simples Nacional.

É só acessar a opção “DASN-SIMEI — Declaração Anual”, informar o CNPJ e seguir as instruções.

Sem essa entrega, o MEI continua com pendências, mesmo estando cancelado no sistema.

O que acontece depois que o MEI é cancelado?

Encerrar o MEI não apaga sua existência como se nunca tivesse acontecido.

O CNPJ é inativado oficialmente, o microempreendedor fica livre das obrigações mensais e declarações, mas o histórico daquela empresa permanece registrado nos sistemas da Receita Federal e de órgãos públicos.

Esse histórico inclui datas de abertura e encerramento, além de movimentações feitas durante o período de atividade.

E ele pode, sim, ser consultado no futuro tanto por instituições financeiras quanto em processos de abertura de novos negócios.

Se quiser voltar a empreender como MEI, o titular pode abrir outro CNPJ, desde que atenda aos critérios do regime.

Também é possível migrar para um modelo mais robusto, como ME ou LTDA, caso o negócio cresça ou mude de perfil.

Dúvidas frequentes sobre como cancelar o MEI

Quando o assunto é encerrar o MEI, surgem aquelas perguntas que todo mundo tem, mas nem sempre encontra respostas diretas.

E sim, mesmo depois de seguir todo o passo a passo, é comum ficar com dúvidas sobre o que vem depois, o que fazer com os documentos e como lidar com possíveis pendências.

Abaixo, respondemos de forma objetiva o que mais gera insegurança entre microempreendedores nesse momento de transição.

Posso cancelar o MEI e abrir outro depois?

Sim. Não existe impedimento para abrir um novo MEI no futuro, desde que você continue atendendo aos critérios exigidos pelo regime.

A baixa do CNPJ anterior não bloqueia novas inscrições com seu CPF.

Cancelar o MEI apaga minhas dívidas?

Não. Dívidas não desaparecem com o encerramento.

O que muda é que, depois da baixa, os débitos passam a ser cobrados diretamente do CPF do titular.

A cobrança continua válida e pode gerar restrições se não for resolvida.

É possível cancelar MEI com o nome sujo?

Sim. Ter o nome negativado não impede o cancelamento do CNPJ.

O que realmente importa é estar logado com a conta gov.br e confirmar os dados corretamente.

O sistema não bloqueia a solicitação por esse motivo.

Como saber se o MEI foi cancelado corretamente?

Ao finalizar o processo, o sistema emite um comprovante de baixa.

Esse documento confirma que o CNPJ foi inativado com sucesso.

Também é possível verificar a situação diretamente no site da Receita Federal ou pelo portal gov.br.

Preciso guardar algum documento depois da baixa?

Sim. É importante salvar o comprovante de baixa e manter uma cópia da DASN-SIMEI de extinção.

Esses documentos podem ser exigidos futuramente em financiamentos, declarações ou processos de abertura de novo CNPJ.

O CPF fica “negativado” se eu não pagar os débitos do MEI?

Pode ficar, sim. As dívidas do MEI, após o cancelamento, passam a estar ligadas ao CPF.

Isso significa que elas podem ser cobradas como qualquer outra dívida pessoal, com protesto, juros, inclusão em cadastros de inadimplentes e restrição de crédito.

Preciso encerrar o MEI se ele estiver sem movimentação?

Sim. Mesmo que a empresa não tenha vendido nada ou emitido nota fiscal, o MEI continua ativo até que a baixa oficial seja feita.

Enquanto isso, o DAS segue sendo gerado e as obrigações continuam existindo.

Se não há mais intenção de manter o negócio, o ideal é encerrar formalmente.

Consigo cancelar o MEI pelo celular?

Sim. O processo pode ser feito totalmente online, inclusive pelo celular, acessando o Portal do Empreendedor via navegador.

Basta ter uma conta gov.br com nível prata ou ouro. É rápido, prático e dispensa deslocamentos ou atendimento presencial.

Fechar o MEI pode ser o começo de uma nova fase

Toda decisão de encerrar um negócio vem carregada de contexto, e entender como cancelar o MEI do jeito certo é o que garante que essa etapa se feche sem pendências nem surpresas.

Não se trata apenas de dar baixa num CNPJ, mas de fazer isso com consciência, tranquilidade e clareza sobre os próximos passos.

A partir daqui, você tem liberdade para recomeçar, testar outro formato ou simplesmente pausar sem amarras com o passado empresarial.

Está encerrando seu CNPJ, mas ainda pensa em vender online com mais liberdade e sem complicações?

A Bagy pode ser a virada de chave que você precisa!

Com nossa plataforma, você cria sua loja virtual completa, gerencia produtos, integra com redes sociais e vende direto no Instagram ou TikTok — sem depender de CNPJ ou burocracia.

Comece do seu jeito, no seu tempo, e conte com ferramentas pensadas para pequenos negócios que querem crescer.

Veja o que você irá encontrar neste artigo

Crie agora a sua loja virtual

Sua loja avaliada por quem entende!

Receba uma análise completa da sua loja e aumente suas vendas.

Tenha sua loja virtual por menos do que você gasta com café!

Planos a partir de R$ 49/mês!

* SEM COMPROMETER O LIMITE DO SEU CARTÃO

Por Marina Correa

Graduanda em Letras pela UFMG, atua como Analista de Conteúdo da Commerce SMB (LWSA). Com uma experiência de mais de 3 anos no mercado digital, possui vasto conhecimento sobre empreendedorismo e vendas online. Hoje se dedica a trazer conteúdos de valor para lojistas que desejam aprender mais sobre o universo do e-commerce.

Conteúdos que fazem sua loja crescer!

Receba no seu e-mail dicas práticas sobre loja virtual, estratégias de vendas, gestão e as principais novidades do mundo do e-commerce.

Comece agora

Tenha um site pronto para sua loja vender!