Empreendedorismo

Dia do Empreendedorismo Feminino: 6 histórias que vão te inspirar!

Imagem ilustrativa de dia do empreendedorismo feminino

Veja o que você irá encontrar neste artigo

O Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas visando o combate à desigualdade de gênero do mercado de trabalho, ainda muito presente no Brasil e em todo o mundo.

Em 2021, foram registradas 10,1 milhões de mulheres empreendedoras no Brasil, segundo o Sebrae. O empreendedorismo feminino está presente em vários setores e são diversos os motivos que fazem as mulheres tomarem a frente dos negócios, o que torna cada trajetória uma história única.

Que tal entender um pouco mais sobre os desafios e as conquistas da mulher empreendedora brasileira e conhecer 4 histórias de sucesso que inspiram outras mulheres e muitos homens também? Acompanhe e dê aquela motivada que faltava para você tirar a sua ideia de empreender do papel!

Quando é o dia do empreendedorismo feminino?

No dia 19 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino.

Data celebrada tem o objetivo de evidenciar e valorizar as mulheres como protagonistas no campo empresarial.

A data foi oficializada em 2014 pela ONU (Organização das Nações Unidas) e liderada pela ONU Mulheres, que reuniu mais de 150 países, empresas e instituições para apoiar empreendedoras e ir contra a desigualdade salarial.

Por que é uma data importante?

Mesmo com todas as desigualdades de gênero, sem falarmos dos aspectos políticos e culturais, a mulher é sinônimo de grandeza, de luta e de resistência!

Existem números de esperança e que devem ser destacados a todos, mostrando a força das mulheres no Brasil.

Veja a relevância do Dia Mundial do Empreendedorismos Feminino e a importância de termos mais mulheres empreendedoras:

Ainda há muita desigualdade de gênero

Os dados de uma publicação do IBGE, mostram que, no Brasil, as mulheres ainda recebem apenas 78% dos salários dos homens.

Para se ter mais uma ideia da desigualdade de gênero presente no país, um pouco mais da metade das mulheres (54,6%), de 25 a 49 anos e com filhos de até três anos estavam empregadas em 2019, já para os homens que estão na mesma situação, a porcentagem é de 89,2%.

E não para por aí: as mulheres ainda precisam lidar com jornadas duplas em suas rotinas (às vezes até mais)

O pensamento machista, ainda enraizado na sociedade, leva as mulheres a realizarem afazeres domésticos muito mais do que os homens, o que reduz as oportunidades do sexo feminino de encontrar serviços mais bem remunerados.

Fato que comprova isso são as horas semanais gastas pelas mulheres nas tarefas de casa: são mais de 21 horas por semana, enquanto os homens despendem apenas 11 horas. Ou seja, em comparação aos homens, as mulheres ficam praticamente o dobro do tempo cuidando de afazeres domésticos.

O empreendedorismo feminino cresceu 40% na pandemia

O empreendedorismo feminino na pandemia cresceu em 40%, segundo a Rede da Mulher Empreendedora.

As mulheres no empreendedorismo conseguiram se manter mais motivadas que os homens durante esse período de crise.

Segundo pesquisa, 88% das mulheres têm mais interesse em continuar empreendendo depois da pandemia e 76% delas afirmam que vão fazer de tudo para manter o negócio.

68% das mulheres também se dizem mais capazes de se adaptar às mudanças.

Quando falamos de aprendizados, 59% se tornaram mais resistentes e 56% estudaram mais sobre gestão estratégica.

O empreendedorismo feminino é uma liberdade financeira

O principal objetivo do empreendedorismo feminino é diminuir a desigualdade de gênero.

Se vivemos em uma sociedade onde homens e mulheres possuem direitos iguais, por lei, por que no dia a dia as tarefas e remunerações são tão discrepantes?

Quanto mais mulheres buscarem a independência e a autonomia abrindo um negócio próprio, mais a economia crescerá e a desigualdade de gênero poderá começar a diminuir.

E não falamos necessariamente de liderar uma empresa multinacional. Pode ser vendendo bolos, abrindo um salão de beleza em casa ou vendendo roupas, por exemplo.

O principal ponto é melhorar a condição financeira das mulheres, a partir do aumento de renda, do poder de compra e da melhora na qualidade de vida.

É mais comum do que se imagina encontrar relatos de mulheres que estão presas em relacionamentos tóxicos e abusivos porque dependem financeiramente de cônjuge, de modo que, caso decidam ir embora, não vão conseguir se sustentar.

Mulheres estão à frente dos negócios

Elas estão à frente de muitos negócios, e ainda queremos mais, não é verdade?

Segundo o Sebrae, as mulheres lideram 10,1 milhões de empreendimentos no Brasil. Assim, a participação delas nos negócios é de 34%.

Esse número ainda fica abaixo da melhor marca histórica, de 2019, quando as mulheres representavam 34,8% do total.

Por fim, o estudo do McKinsey Global Institute projetou o impacto financeiro de um cenário com participação plena das mulheres no mundo dos negócios: os ganhos no PIB mundial chegariam a US$ 28 trilhões até 2025.

Histórias de mulheres empreendedoras

Luiza Helena Trajano, Magazine Luiza

A empresária começou a trabalhar aos 12 anos, durante as férias da escola, no Magazine Luiza, localizada no interior de São Paulo e que até então era uma pequena rede familiar.

Aos 18 anos, assumiu os negócios da família e em 1992 se destacou quando implementou o conceito de lojas virtuais na operação. Com essa estratégia, Luiza já apresentava ao mercado sua visão empreendedora.

Como resultado, o Magazine Luiza cresceu e se transformou em uma das maiores redes do varejo brasileiro, contabilizando mais de 740 lojas pelo país.

Atualmente, Luiza é presidente do Conselho de Administração da empresa e participa frequentemente de eventos e debates com palestras sobre empreendedorismo. Além disso, desenvolve projetos e iniciativas que apoiam a figura feminina nos negócios.

Cristina Junqueira, Nubank

Além de ser uma das três fundadoras do Nubank, é vice-presidente da startup que, atualmente, é uma das maiores fintechs brasileiras.

Sua trajetória profissional em grandes empresas, como o Itaú Unibanco, contribuiu para que estruturasse um projeto reunindo ideias, na época, inovadoras voltadas para a área de cartões. No Itaú Unibanco a proposta não agradou e então, Cristina Junqueira, fundou o Nubank.

Não à toa, a empreendedora é frequentemente mencionada entre as principais lideranças empresariais do país. Em 2020, inclusive, ela foi a única brasileira eleita uma das líderes mais influentes da Fortune 40 under 40, a publicação reconhece os jovens líderes que estão mudando o mercado em que atuam.

Paola Carosella, Restaurante Arturito

A chef argentina que encantou o Brasil quando foi jurada nas edições do programa de culinária, Masterchef Brasil, tomou a decisão de ser empreendedora após 12 anos trabalhando em diversos restaurantes.

Aberto em 2003, Julio Cocina foi seu primeiro empreendimento. Em 2008, fundou o Arturito que é focado na cozinha clássica mediterrânea e atualmente, é um dos locais mais premiados da capital paulistana.

E ainda está à frente do La Guapa Empanadas Artesanais e Café, que inaugurou em 2014 com o sócio Benny Goldenberg.

Zica Assis, Instituto Beleza Natural

Quando o assunto é levar a autoestima da mulher nas alturas, a dupla sabe muito bem como fazer! Elas lideram a maior rede especializada em cabelos crespos e cacheados do país.

A sociedade começou em 1993, quando criaram um produto específico para os cuidados de cabelos cacheados e assim, inauguraram o salão Beleza Natural. Dois anos depois, o negócio cresceu e abriram filiais no Rio de Janeiro.

Atualmente, as empreendedoras contam com 40 salões em operação, uma fábrica própria de cosméticos e abriram a primeira unidade internacional, em Nova York, nos Estados Unidos.

Chieko Aoki, Blue Tree Hotels

Conhecida como a dama da hotelaria no Brasil, sua história mostra que coragem e determinação, é possível alcançar objetivos pessoais e profissionais.

Vivendo em um cenário de economia em crise e dividida com a responsabilidade de garantir os cuidados do marido que sofrera um AVC, Chieko Aoki abriu seu primeiro hotel em 1992, com o propósito de servir como uma hospedagem de alto padrão, mas com preços menores do que os de hotéis cinco estrelas.

Assim, cinco anos depois, fundou a rede Blue Tree Hotels, que contabiliza 22 hotéis em funcionamento e é uma das maiores redes hoteleiras do Brasil.

Além de ser uma das mulheres mais influentes da América Latina, Chieko Aoki atua de maneira relevante para fortalecer o empreendedorismo feminino e participar do Grupo Mulheres do Brasil, iniciativa que defende a liderança feminina.

Regina Tchelly, Favela Orgânica

Regina é conhecida por ser a fundadora do Favela Orgânica, que tem como principal objetivo uma mudança na cultura de consumo e desperdício. Ela aproveita completamente todas as partes do alimento, que é cultivado de forma orgânica, e as que não são comestíveis viram adubo a partir da compostagem.

Aos 19 anos, começou a trabalhar como empregada doméstica. E foi uma ex-patroa de Regina que a incentivou a fazer um curso de gastronomia, por ela ser uma ótima cozinheira. Isso lhe abriu outras portas no mercado de trabalho e a ajudou a ir além. E assim surgiu seu projeto Favela Orgânica, que, no começo, em 2011, contava apenas com sua habilidade em cultivar e alguns terrenos vazios.

Além da comercialização de alimentos saudáveis, Regina também ficou famosa por oferecer oficinas aos moradores do Morro da Babilônia para a construção de hortas no bairro.

Em 2012, ganhou o Prêmio Aliança de Empreendedorismo Comunitário, da Aliança Empreendedora. Em 2014, ela foi convidada especial da Universidade de Ciências Gastronômicas de Pollenzo, na Itália, para ministrar uma aula sobre aproveitamento integral de alimentos. Ainda, recebeu o Prêmio Toda Extra, na categoria gastronômica, e o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios.

Quais as lições que essas mulheres empreendedoras têm a ensinar?

1. Não use toda sua reserva na abertura do negócio

Empreendedorismo feminino: dicas para não errar

Uma das grandes lições a serem aprendidas com o empreendedorismo feminino é que planejamento financeiro faz toda a diferença para o sucesso de uma empresa e, até mesmo, como profissional autônomo. Nesse sentido, é importante entender que não se pode usar toda a reserva financeira para abrir seu negócio.

A reserva financeira é um fundo para emergências que deve equivaler a, pelo menos, três meses de despesas mensais. Como o nome indica, trata-se de um dinheiro para ser usado em situações especiais, como um imprevisto ou momento de crise.

Para não ter dor de cabeça logo no início das operações de um negócio, é importante prever também uma quantia para manter a empresa funcionando enquanto o retorno não vem — o que, às vezes, pode levar até dois anos.

O ideal é separar o investimento inicial do capital de giro para não correr o risco de gastar todo o dinheiro antes mesmo do primeiro mês de empresa e ter que fechar as portas.

O fundo reservado para emergências (suas ou do negócio) deve ficar guardado em uma aplicação que ofereça liquidez, para que possa ser sacado quando for necessário.

2. Saia da zona de conforto

Muitas mulheres são conhecidas pela produtividade. Afinal, profissionais do sexo feminino costumam desdobrar-se em vários papéis, principalmente no caso daquelas que conjugam o trabalho com a criação dos filhos.

A lição a ser aprendida com essas mulheres é que sempre é possível ir além e fazer mais. Para isso, é preciso sair da zona de conforto.

Ou seja, mesmo se você não tem grandes conhecimentos em gestão, busque adquirir habilidades antes mesmo de abrir o seu negócio para, assim, entender melhor como liderar uma empresa. Aprender é sempre possível.

3. Fique íntimo do seu público-alvo

Outra lição para aprender com o empreendedorismo feminino: não só conheça quem é seu público-alvo como tenha intimidade com ele.

Ao se aprofundar e buscar entender profundamente quem são os clientes que compram seu produto ou serviço, gera-se identificação.

A partir daí, esse conhecimento pode nortear todo o negócio, desde a escolha do ponto de venda às formas de pagamento disponíveis, passando por toda a comunicação da empresa.

Entender quem é o público-alvo não é uma missão difícil. Um bom ponto de partida é definir pontos como gênero, idade, classe social, região de abrangência e principais interesses.

Em seguida, é importante descobrir como o produto ou serviço comercializado atenderá às necessidades dessas pessoas.

4. Tenha um projeto claro e bem definido para começar

Ter uma empresa de sucesso passa também por ter um projeto claro e bem definido para começar. Nesse sentido, apenas uma boa ideia não basta. O empreendedorismo feminino mostra que o planejamento faz a diferença e que é preciso estudar e conhecer a área em que deseja atuar antes de abrir as portas.

De nada adianta querer abrir uma empresa de venda de quentinhas sem pesquisar antes como serão feitas as entregas e quantas pessoas serão contratadas para cozinhar, por exemplo. Mulheres sabem como ninguém se antecipar a possíveis desafios e resolvê-los com rapidez.

5. Empreendedorismo feminino requer paciência

Empreendedorismo feminino requer paciência

Não há sucesso sem esforço. Mas o empreendedorismo feminino mostra que, antes de tudo, é preciso ter paciência e não apressar as coisas.

Assim como uma gestação, o crescimento de um negócio leva tempo. É importante não só planejar o desenvolvimento da empresa como refazer a rota em determinados momentos.

Além da paciência, flexibilidade é outra característica importante para quem deseja empreender. Afinal, o cenário muda a todo momento. É preciso que a empresa também acompanhe essas mudanças.

Profissionalize o seu negócio

6. Entenda que não é necessário ser expert na área

Para abrir um negócio, muitas pessoas pensam, erroneamente, que é necessário ter conhecimento profundo do segmento de atuação.

Na verdade, não é preciso saber cozinhar para abrir um restaurante. Basta cercar-se de pessoas com conhecimento técnico e buscar aprender o máximo possível sobre a área de atuação ao longo do tempo.

O contrário também é verdadeiro: não é necessário ser expert em gestão para abrir uma empresa. Caso não tenha esses conhecimentos, busque ajuda especializada e capacitação.

7. Entenda que experiências pessoais podem ser aproveitadas

Mulheres sabem como ninguém usar experiências pessoais a favor dos seus negócios. Não são poucas as que decidiram abrir um restaurante por serem craques na cozinha ou que optaram por um salão de beleza por terem experiência em estética.

A lição: o que foi aprendido ao longo da vida pode e deve ser usado dentro da empresa, seja na definição do produto ou do serviço que será vendido, seja na própria relação com os funcionários.

Conseguiu entender o que é giro de estoque e a importância que ele tem para o seu negócio? Lembre-se do que leu aqui a partir de agora para fazer uma melhor gestão e coloque as dicas deste post em prática para vender ainda mais e sempre ter rotatividade de itens na sua loja!

Jessica Azevedo

Marketing

Graduada em Turismo e pós graduada em Marketing Digital aplicado à Tecnologia da Informação. Tem na bagagem mais de 3 anos em SEO e tem como foco levar os melhores conteúdo para quem quer conhecer mais sobre o mercado digital.

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