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Mulheres no e-commerce: entenda o seu papel e importância

Mulheres no e-commerce

Veja o que você irá encontrar neste artigo

Cada vez mais, as mulheres no e-commerce têm se destacado – hoje, 72% do setor já é comandado por elas. Isso acontece, principalmente, porque elas têm mais coragem na hora de inovar e mudar de carreira, além do empreendedorismo online ser uma ótima opção na hora de conciliar maternidade e carreira.

Com o passar dos anos, as mulheres conquistaram diversos direitos: poder de voto, ingresso em universidades, oportunidades de trabalho… Contudo, apesar de vários avanços, algumas questões ainda precisam ser melhoradas – como é o caso da equiparação salarial.

A fim de tomarem as rédeas de seu próprio destino, as mulheres passaram a investir em um campo que tem sido bastante explorado nos últimos tempos: o online – tanto que, hoje, as mulheres no e-commerce já são a maioria.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Data Nubank, junto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), essa representatividade feminina se deve à tripla jornada de trabalho das mulheres. Ou seja, além de trabalhadoras, ainda são mães e precisam cuidar da casa. 

E foi esse acúmulo de funções que fez do online (e do empreendedorismo) uma opção para elas, pois proporciona uma maior flexibilidade nos horários. Dessa forma, elas não precisam abrir mão de nada – e ainda garantem uma renda que é fruto do seu próprio negócio.

Se você se encaixa nesse perfil aqui apresentado, que tal conhecer algumas ideias para empreender? Temos certeza que, com elas, você também vai querer apostar no e-commerce!

Qual é o impacto e a importância das mulheres no e-commerce?

Desde que a pandemia da Covid-19 se instalou no mundo, as pessoas tiveram que se adaptar à nova realidade que estava sendo mostrada a elas. Com isso, trabalhar de maneira remota tornou-se obrigatório (ou quase). Porém, muitas pessoas foram desligadas de onde trabalhavam, principalmente por questões econômicas.

Em meio a tantas incertezas e dúvidas, o e-commerce surgiu como um meio do comércio continuar funcionando. Logo, quem já apostava na ferramenta passou a investir nela cada vez mais – e quem nunca tinha sequer ouvido falar da possibilidade, passou a se aventurar no meio também.

Dessa forma, a área expandiu de maneira crescente no Brasil. Para se ter uma ideia, só em 2021, o segmento faturou R$ 161 bilhões, segundo um levantamento da Neotrust. Além disso, muitos dos negócios online que existem atualmente são comandados por mulheres.

Em um estudo feito pelo Mercado Livre em parceria com o Ibope Conecta, constatou-se que as mulheres têm mais coragem na hora de arriscar – com o coronavírus, em torno de 20% delas pediram demissão para apostar num empreendimento próprio.

Dados como esses comprovam o quanto as mulheres no e-commerce estão cada vez mais fortes e presentes.

O que dizer sobre diversidade e inclusão?

Ainda é muito comum observar nas empresas muito mais homens do que mulheres em cargos de liderança – e, quando elas chegam ao poder, muitas vezes o salário não é o mesmo. Isso, infelizmente, vem de uma herança de pensamentos machistas que há muitos anos está presente em nossa sociedade.

Um exemplo claro (e concreto) disso é que, em um estudo divulgado pela Ipsos, em torno de 30% dos profissionais brasileiros não se sentem confortáveis quando uma mulher está no topo da hierarquia profissional. Números elevados como esse indicam que mudanças precisam ocorrer e, por conta disso, temas como diversidade e inclusão estão cada vez mais presentes nas corporações.

Se pensar na área de TI como um todo, o qual abrange o e-commerce, pode-se ver um aumento considerável da participação feminina: entre 2014 e 2019, o setor passou a contar com 44,5 mil mulheres (fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED). No entanto, essa quantidade ainda representa só 20% de todos os profissionais de tecnologia do país.

E para mudar essa realidade, as mulheres precisam ter cada vez mais voz, além de uma rede de apoio para que o desenvolvimento e a empregabilidade aconteça com elas.

O que os dados apontam sobre as mulheres no empreendedorismo?

As mulheres estão despontando no mercado de e-commerce, pois, de longe, sua presença é bem mais expressiva que a dos homens. No mesmo estudo do Data Nubank que aqui já foi citado, foi observado que existem 72% de mulheres no e-commerce; já os homens somam 64%. 

Consequentemente, são elas que vendem mais de forma online do que os homens: 20% dos e-commerces liderados por mulheres têm mais de 75% do seu faturamento vindo das vendas, contra 15% dos homens.

Conheça mulheres inspiradoras do e-commerce!

Se você quer começar um negócio na internet e também fazer parte das mulheres no e-commerce, nada melhor do que se inspirar em quem já se destaca, certo?

Conheça algumas delas:

Luiza Helena Trajano

Muito provavelmente você já ouviu falar desse nome – e não é à toa, já que, hoje, Luiza Helena Trajano é apenas a CEO de uma das principais marcas do varejo brasileiro: o Magazine Luiza.

Quando Luiza entrou na empresa, ela ocupava cargos mais baixos. Mas, com o passar dos anos, foi se desenvolvendo até chegar ao topo da corporação. A mulher foi uma das primeiras a entender a importância do varejo digital, até por isso que a loja se destaca no e-commerce no Brasil.

Mary Kay Ash

A estadunidense Mary Kay Ash também se destaca quando o assunto é mulheres no e-commerce. Sua carreira no empreendedorismo começou quando não conseguiu uma promoção na empresa em que trabalhava. O motivo? O cargo foi ocupado por um homem que ela mesma havia treinado.

De início, lá em 1963, ela escrevia livros para ajudar outras mulheres a irem atrás do que queriam. Depois, no mesmo ano, abriu a sua empresa: a Mary Kay Cosméticos, que hoje tem uma receita estimada em US$ 3,5 bilhões.

Ana Lúcia Fontes

Ana Lúcia Fontes ocupava um cargo alto em uma grande empresa brasileira, mas não se sentia satisfeita com ele. Foi então que resolveu pedir demissão para procurar pelo que lhe fazia bem.

Em 2010, enquanto participava de um evento voltado a mulheres empreendedoras, criou a Rede Mulher Empreendedora (RME), uma plataforma que incentiva, ajuda, capacita e orienta as empreendedoras brasileiras.

Atualmente, a RME é referência para quem deseja iniciar um empreendimento.

Zica Assis

Quando se viu obrigada a alisar seus cabelos cacheados para conseguir um emprego, Zica Assis foi estudar para se tornar cabeleireira e, assim, encontrar uma fórmula voltada aos cabelos crespos, cacheados e ondulados.

Uma vez encontrada, a mulher fundou o Instituto Beleza Natural, em 1993, um pequeno salão no Rio de Janeiro. Com o grande sucesso que alcançou em pouco tempo, o negócio se expandiu para outros locais e, hoje, está presente nas principais capitais do Brasil – além de estar no início de um projeto de expansão internacional.

Dicas para começar a empreender online

O empreendedorismo na internet tem se tornado cada vez mais comum entre as pessoas. Fácil de começar e, normalmente, com um baixo investimento inicial, empreender online tem sido a saída de muitas mulheres.

Conheça a seguir 5 dicas para você começar o seu negócio online do jeito certo!

1. Crie seu nicho

Observe quais são as necessidades do mercado. Sempre existe uma brecha para que uma solução seja apresentada a algum problema.

Depois que conseguir visualizar onde você pode se encaixar, é hora de estar presente na vida das pessoas – mas vá além das redes sociais já conhecidas. Faça vídeos, crie conteúdo, explore ao máximo esse nicho (que agora é seu).

2. Tenha autoridade no assunto

Uma vez inserido no mercado, você precisa mostrar aos outros que sabe o que está fazendo. Portanto, construa confiança e credibilidade ao seu público. Demonstre a ele o que você faz, bem como esteja presente quando ele precisar.

Acredite, quando alguém pensar em algo que envolva seu nicho, automaticamente sua marca será lembrada! 

3. Automatize os processos

A internet é capaz de proporcionar coisas incríveis a quem empreende – e uma delas é a automatização de processos. Por isso, use as novas tecnologias ao seu favor e aproveite a praticidade que elas trazem.

Pesquise pelo que você mais precisa no momento e verifique de que forma as ferramentas podem te ajudar.

4. Faça conexões

A era digital tem buscado, a cada ano que passa, mais conexões verdadeiras e duradouras. Então, lembre-se disso ao começar a empreender e passe a ouvir seus clientes.

Tudo o que é disponibilizado na internet pode te ajudar a construir novas soluções ao público, como reviews de produtos, fóruns de discussão, depoimentos, etc.

5. Crie um e-commerce

Quando uma empresa investe em um e-commerce, os benefícios são inúmeros. Dentre eles, encontra-se a questão de ter um canal de vendas ativo durante as 24 horas do dia, além do alcance de um público bem maior, seja dentro ou fora do país de atuação.

Com uma loja online você também transmite credibilidade às pessoas, pois elas passaram a pesquisar bem mais antes de efetuar alguma compra – e um site pode ajudar bastante nisso.

Se você não tinha pensado ainda nessa ferramenta para o seu negócio, que tal conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Bagy? Ao acessar o nosso site, você vai ver como montar uma loja virtual com uma plataforma completa!

E, é claro, caso você precise de qualquer ajuda, o nosso time de suporte fica disponível para te ajudar!

Pedro Fonseca

Especialista em Marketing e Estratégias Digitais, atua no mercado de e-commerce a mais de 3 anos. Hoje seu principal foco, como CMO na Bagy, é trazer conteúdo relevante para empreendedores de todos os portes e segmentos, a fim de melhorar seus resultados e disseminar boas práticas no comércio eletrônico.

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